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Saúde

Janeiro Roxo: SES intensifica combate à hanseníase e reforça o diagnóstico precoce

Kamilla Nunes Ratier Camacho

21 Jan 2025 - 08h21Por Kamilla Nunes Ratier Camacho

Janeiro é marcado pelo movimento Janeiro Roxo, campanha nacional dedicada à luta contra a hanseníase, com o objetivo de alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença, bem como desmistificar o preconceito que ainda a cerca. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça, neste mês, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para garantir uma vida saudável e sem risco de transmissão.

O Programa Estadual de Controle da Hanseníase, desenvolvido pela secretaria, realiza a capacitação das equipes de saúde municipais para identificar, diagnosticar e tratar a hanseníase. Além disso, incentiva atividades comunitárias para eliminar o estigma e fortalecer os direitos das pessoas acometidas pela doença.

“A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para interromper a transmissão e evitar as sequelas da hanseníase”, ressalta a gerente técnica do Programa Estadual de Hanseníase, Laryssa Almeida de Brito Ribeiro.

Em apoio à campanha Janeiro Roxo, a SES realiza ações junto aos municípios para monitorar e realizar exames em pessoas que têm contato próximo e prolongado com pacientes diagnosticados com a doença. O exame de contato é essencial para interromper a cadeia de transmissão, especialmente nas fases iniciais, quando a doença pode ser controlada com mais facilidade.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que os contatos domiciliares e sociais sejam avaliados anualmente para possíveis sinais da doença, podendo ser acompanhados por um período de até cinco anos. A SES, em parceria com hospitais como o São Julião, disponibiliza testes rápidos para auxiliar no diagnóstico. No próximo sábado (25), o hospital fará exames de contato para pacientes previamente cadastrados, que convivem ou conviveram com casos notificados da doença.

Com o objetivo de continuar promovendo o acesso à saúde e garantindo a qualidade de vida dos cidadãos, a SES/MS segue com a oferta de tratamento gratuito de Poliquimioterapia pelo SUS, que tem sido um pilar importante no controle da hanseníase no estado.

Casos em MS

De acordo com o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), Mato Grosso do Sul registrou 324 casos novos de hanseníase em 2024. A atuação focada no diagnóstico precoce e no acesso ao tratamento gratuito pelo SUS tem sido um diferencial importante na abordagem da doença no Estado.

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta os nervos periféricos e pode levar à perda de sensibilidade ao calor, frio, tato e dor, deixando os indivíduos vulneráveis a machucados que podem passar despercebidos. No entanto, a doença tem cura e, com o tratamento correto, o paciente pode levar uma vida normal, sem sequelas.

 

Conheça os sinais e sintomas da hanseníase

- Manchas na pele com alteração de sensibilidade (quente/frio/tato);

- Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas;

- Diminuição da força muscular em mãos, pés e face;

- Dormência ou dor nos nervos, podendo afetar órgãos internos.

 

Detecção precoce

O diagnóstico é clínico, feito por médico ou equipe multidisciplinar, e, caso o exame confirme a presença da doença, é essencial que as pessoas próximas também sejam avaliadas. O tratamento da hanseníase é gratuito no SUS e consiste no uso da Poliquimioterapia, que deve ser seguido rigorosamente para evitar complicações e sequelas. O apoio e a orientação para os pacientes, além do acompanhamento contínuo, são essenciais para garantir a cura e prevenir a transmissão.

Em caso de sinais ou sintomas, a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima para realização de exames e início do tratamento. Durante o Janeiro Roxo, a SES reitera o convite à população para se informar sobre a doença, buscar diagnóstico e tratamento e ajudar a combater o estigma. A hanseníase tem cura e, com o devido tratamento, as pessoas acometidas podem levar uma vida saudável e sem limitações.

Danúbia Burema, Comunicação SES

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