A mãe do menino de 2 anos – encontrado em um quarto motel de Campo Grande com a mãe e dois homens na última sexta-feira (21) – conseguiu novamente a guarda do filho após decisão judicial e irá responder em liberdade. Familiares relataram ao Midiamax que o menor seria maltratado desde recém-nascido. O caso é investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Um familiar disse que os parentes estão indignados com a situação, mas o fato do menino ser encontrado em um motel não surpreendeu a família. Isso porque, segundo ele, a criança seria alvo de maus-tratos desde os primeiros 20 dias de vida.
Recém-nascido, o menino teria sido abandonado e precisou ser alimentado por fórmula. “Desde os 20 dias de nascimento que essa mulher judia da criança. Com 20 dias de nascido, ela sumiu e abandonou a criança sem amamentar. A gente não se impressionou com isso não, porque ela é capaz de fazer essas coisas mesmo. Ela usa drogas e some. Isso que ela faz é recorrente, pois some por dias e larga o bebê”, relatou.
Em determinada ocasião, a mulher teria feito uma chamada de vídeo com o pai do menor mostrando agressões contra o filho, segundo relatou o familiar, que optou por não se identificar. “Já até fez uma chamada via WhatsApp para o pai e batia no bebê”, contou.
Em determinada ocasião, a mulher teria feito uma chamada de vídeo com o pai do menor mostrando agressões contra o filho, segundo relatou o familiar, que optou por não se identificar. “Já até fez uma chamada via WhatsApp para o pai e batia no bebê”, contou.
Além disso, o parente revelou que a mulher teria pedido medidas protetivas em desfavor do pai e familiares, o que impossibilitava que o menor tivesse contato com os mesmos. Revelou também que já acionou a polícia e Conselho Tutelar diversas vezes para que a criança pudesse ficar com o pai.
“Já tentaram ficar com ele (menino), mas ela vai no portão da casa e faz a maior ‘baixaria’. Aí quando a polícia é acionada, eles devolvem a criança para ela. O Conselho parece que fecha os olhos para esse caso até acontecer o pior”, explicou.
Relacionamento conturbado e ameaças
À reportagem, o familiar também contou que a mãe e o pai do menino tiveram um relacionamento de aproximadamente 4 anos conturbado. Contudo, o término não teria sido aceito pela mulher. “Ela não aceita o fim do relacionamento e sempre usa o bebê para ele voltar com ela”, disse o parente.
Segundo ele, um boletim de ocorrência por ameaça já foi registrado contra a mulher. No registro, é relatado que ela teria ameaçado mãe e filho via WhatsApp e também ameaçado atear fogo na casa deles.
Após a repercussão do caso com a notícia do flagrante de sexta-feira (21), dia em que o menino foi encontrado no quarto de motel com a mãe e dois homens, os familiares relataram ao Jornal Midiamax que souberam que a mulher foi liberada e deve permanecer com a criança.
Por isso, a avó paterna deve entrar com um pedido de guarda do menino. “Eu só quero deixar registrado, pois estão tentando ficar com a guarda dele, e toda vez o Conselho Tutelar devolve a criança para ela. Eles estão esperando o quê? Que aconteça o pior?”, questionou o familiar.
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