Na última quarta-feira (25), a Polícia Civil de Pernambuco iniciou a investigação de um homicídio ocorrido em um centro de acolhimento localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. A vítima, Myrella Albuquerque da Silva, de 22 anos, uma mulher trans, foi encontrada morta a facadas nas dependências da instituição. O local é conhecido por prestar assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social e dependência química.
De acordo com informações preliminares, o crime ocorreu durante a tarde, quando funcionários do centro encontraram Myrella gravemente ferida. Imediatamente, a Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, ao chegarem ao local, os profissionais de saúde constataram que a vítima já estava sem vida, devido à gravidade dos ferimentos.
A Força-Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Sul foi acionada para conduzir as investigações. Segundo informações fornecidas pela polícia, o principal suspeito do crime é um homem que também era acolhido pela instituição. Testemunhas relataram que, após o ocorrido, o suspeito teria ameaçado funcionários do centro antes de fugir do local. Até o momento, ele não foi localizado, e as autoridades continuam as buscas para capturá-lo.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que está empenhada em esclarecer as circunstâncias do crime, identificar todos os envolvidos e garantir justiça para a vítima. A investigação também busca compreender as dinâmicas internas do centro de acolhimento, visando avaliar possíveis falhas de segurança que possam ter contribuído para o desfecho trágico.
O caso gerou comoção e preocupação na comunidade local, especialmente entre os usuários do serviço e seus familiares, que temem pela segurança dentro da instituição. As investigações seguem em andamento, com a expectativa de trazer respostas e responsabilizações em breve.
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