Cristiane Eufrásio Millan, de 42 anos, assassinada com mais de 30 facadas e encontrada em uma casa na Avenida Presidente Vargas, em Campo Grande, foi morta porque era prostituta, segundo depoimento do autor do crime. O caso segue em investigação na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Após o crime, o autor foi até o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e, de lá, ligou para a irmã e confessou o crime. Ele acabou preso pelos policiais militares no próprio Caps. Na delegacia, o homem manteve a afirmação de ter assassinado a mulher por sua profissão. Cristiane foi morta com mais de 30 facadas e encontrada seminua em um dos quartos da casa.
Ainda segundo o autor, ela teria se recusado a manter relações sexuais com ele por o achar muito feio, e diante disso, o homem esfaqueou a mulher. Na residência havia várias marcas de sangue, inclusive, na sala.
Os policiais apreenderam uma faca no quarto do autor, um canivete em outro quarto e uma faca de serra na varanda da casa. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia depois de passar três dias com o corpo de Cristiane em casa.
Cristiane chegou à residência ainda no sábado (20) pela manhã, deixando seu carro Montana estacionado do outro lado da rua e não foi mais vista.
Depois que o autor ligou para a irmã contando sobre o assassinato, a mulher foi até a residência e encontrou a vítima.
Ela ligou para a polícia, que prendeu o autor no Caps. Segundo a irmã do homem, ele é esquizofrênico, e moradores disseram que ele era uma pessoa tranquila.
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