Gratidão é a palavra que define o sentimento de uma mulher, de 29 anos, que preferiu manter o anonimato, ao agradecer o acolhimento que recebeu no início do atendimento e pelos últimos 7 anos que a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), não deixou de prestar amparo para ela, em Campo Grande.
O TopMídiaNews recebeu o relato através das redes sociais e mostra que, em meio a um momento turbulento que a especializada vem passando, em razão do 'Caso Vanessa Ricarte', a delegacia recebe o apoio de quem já foi recebida de braços abertos.
A mulher que escreveu o depoimento relata que está divorciada há 7 anos, onde no passado sofreu violência doméstica e psicológica, mas que durante os últimos anos, vem recebendo um acompanhamento da especializada. O sentimento dela é de gratidão pelo acolhimento que recebeu no momento considerado mais difícil da vida.
"Eles me acompanham nesses 7 anos sempre com eficiência, sou muito grata pelo acolhimento que recebo desde o primeiro momento. Continuamos nessa luta contra a violência a mulher, uma luta diária e que não depende apenas da polícia e sim também de nós vítimas", disse a reportagem.
Ela ainda discorre que recebe visitas frequentes dos policiais e principalmente da assistência psicológica cedida quando ela procurou a Deam para denunciar o ex-companheiro. Mas, além disso, a mulher relembra que foi atendida com agilidade.
Outro ponto citado no relato da campo-grandense é que as mulheres ainda acreditam na mudança do agressor e classifica isso como um erro, assim como retirar a medida ou até mesmo a denúncia. Por fim, ela relembra o caso da jornalista Vanessa, que não teve a escolta até a própria residência.
"Eu mesmo estando separada do agressor e não tenho uma convivência, após anos ele voltou a incomodar, e tive rapidamente o retorno da DEAM. O que ocorreu com a jornalista sem dúvidas foi uma grande perda a família e amigos. O que não podemos é desistir de denunciar de e agir de acordo com o instruído. Não podemos fazer com que outras mulheres percam a esperança de ter uma vida sem medo, precisamos juntos combater o feminicídio e somente com a justiça podemos fazer o possível e impossível para que um dia possamos ser livres", finaliza.
A mulher ainda diz que "juntas, somos mais fortes".
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