Força-tarefa resgatou mais 350 peixes ilhados no Rio da Prata, entre os dias 1 e 3 de outubro, entre Jardim e Bonito. O cardume foi achado preso em superfície de água com baixo nível de oxigênio.
Conforme o Instituto Homem Pantaneiro, o IHP, a ação envolveu o Programa Cabeceiras do Pantanal em parceria com o MPE-MS (promotoria de Jardim), Polícia Militar Ambiental, Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (Iasb), Instituto Amigos do Rio da Prata, Instituto Guarda Mirim de Jardim, UEMS e proprietários rurais da região.
A descoberta se deu durante monitoramento do Instituto Guarda Mirim de Jardim. No dia 26 de julho, a mesma situação foi flagrada e na ocasião 200 peixes foram resgatados.
Segundo a divulgação, o presidente do IHP, Ângelo Rabelo, alertou que a situação das nascentes é altamente preocupante.
''Não é a primeira fez que ocorre essa situação na região. Por conta desse outro registro, temos um alerta que sinaliza a evolução da perda de força e vitalidade do rio, em que pese que temos como ameaça drenos realizados em algumas áreas e outros passivos ambientais que ameaçam nascentes. O problema não está em todo o curso do rio, mas em regiões mais sensíveis'', comentou.
O biólogo Sérgio Barreto, que coordena o Cabeceiras do Pantanal, explicou que o resgate ocorreu em local de difícil acesso e foi preciso oxigenação prévia do cardume para serem realocados.
As espécies que foram encontradas, segue a divulgação, foram curimbatá, piraputanga, dourado, cascudo, piau sul, piau e lambari. Na ação feita no começo de agosto havia as espécies dourado, cascudo, curimbatá, piraputanga, piau e piapara.
O trecho de rio que secou completamente ou há uma lâmina de água de centímetros de profundidade ultrapassa os 10 km.
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