Seis meses após o assassinato de Eraldo Lopes da Silva, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul promove a primeira audiência do caso, em que o homem de 42 anos foi morto a facadas no bairro Coophavila, em Campo Grande.
A audiência acontece na 1.ª Vara do Tribunal do Júri, a partir das 14 horas, e deve ouvir familiares da vítima, como testemunhas de acusação. No caso, o réu é Valdelírio Guilherme Telles, de 51 anos, que foi indiciado e denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado.
Serão ouvidos o réu, testemunhas de defesa e também de acusação. Dentre elas está Elisângela Dias dos Santos, então companheira da vítima.
Segundo a versão inicial e constante no boletim de ocorrência, a vítima teria agredido a companheira em um bar da região, iniciado uma briga generalizada e fugido em seguida. Ele foi perseguido e ferido no tórax pelo réu.
Na denúncia do Ministério Público, porém, já não consta a suposta agressão da vítima fatal à sua companheira, versão essa que será endossada pela família da vítima, que deve apresentar nesta primeira audiência, provas de que não houve tal agressão.
Segundo o midiamax, a companheira teria quebrado a motocicleta da vítima, que não teria reagido. Teria sido na briga generalizada que a ex-namorada sofreu a agressão, efetivada por pessoa desconhecida.
Segundo nota da família, ela espera justiça para Eraldo, que era empresário do ramo de motocicletas. “A família e toda a comunidade da Coophavila 2 anseia por justiça, pois o senhor Eraldo era muito querido e conhecido na região e foi cruelmente morto a facadas”, diz a nota.
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