O velório do menino Jhemerson de Jesus, de 2 anos, foi marcado indignação e inconformismo dos familiares e amigos pela morte da criança. A despedida acontece na tarde desta terça-feira (13), no Cemitério da Paz, em Campo Grande.
Bastante abalados e revoltados, os familiares e amigos continuam sem acreditar no ocorrido. Todos pedem que a justiça seja feita.
De acordo com o topmidianews, no local, a avó da criança está bastante abalada. Toda a família materna está muito emocionada. A família do pai não compareceu ao velório.
O menino morreu na tarde desta segunda-feira (12)após ficar internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa desde o dia 23 de janeiro, depois de ser espancado pelo padrasto, no Jardim Morumbi.
Após a confirmação da morte, família e amigos mobilizaram uma vaquinha para conseguir dinheiro para o enterro. Em poucas horas, os envolvidos conseguiram o valor para enterrar a criança.
A amiga da família, Edileusa Luiz, comentou que conheceu pouco a mãe do menino e não conhecia o padrasto, mas que as poucas vezes que viu a mulher passando com as crianças na rua, as crianças estavam sempre bem cuidadas, sempre limpinhas, gordinhas, bem alimentadas. Ela nunca imaginou que pudesse ocorrer a fatalidade.
Edileuza afirma que o pai biológico não ajudou no velório. Ele não apareceu ao local. Segundo presentes, a última vez que conversaram com ele foi no sábado (10) e, desde então, não deu mais notícias.
Aline Oliveira, amiga da família e da mãe do menino, comentou que não entende o que aconteceu porque, segundo ela, a mãe de Jhemerson sempre foi muito calma e tranquila com as crianças, muito atenciosa e dedicada aos filhos.
Segundo o topmidianews, o padrasto, ela afirma que não conhecia muito bem. Conforme explica, o casal estava junto há cerca de três meses.
Apesar de ser amiga da mãe, Aline diz que espera por Justiça. Ela acha que a mãe e o padrasto tem que pagar pelo que fizeram com o menino.
O mesmo é o que deseja a família materna de Jhemerson. Segundo amigos, eles querem também que a Justiça seja feita para trazer a irmã do menino para casa da avó. Eles vão entrar com o defensor público pedindo a guarda da menina.
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