Condição afeta principalmente pessoas acamadas e exige capacitação contínua dos profissionais de saúde
Em alusão ao mês dedicado à segurança do paciente, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária promoveu, na última quinta-feira (3), um evento voltado à capacitação de profissionais da rede hospitalar e da atenção primária sobre o gerenciamento de lesões por pressão.
A iniciativa reforça a importância da prevenção e do tratamento adequado dessas lesões, que representam um dos eventos adversos mais notificados no estado. Durante todo o dia, os profissionais reunidos na Escola de Saúde Pública, em Campo Grande, receberam orientações sobre as melhores práticas em relação ao tema.
Entre as palestras, foram abordadas experiências em hospitais públicos e privados, além de medidas preventivas. Em geral, lesões por pressão são feridas localizadas que ocorrem devido à pressão prolongada sobre a pele e tecidos subjacentes, especialmente em áreas de proeminência óssea, onde o fluxo sanguíneo é comprometido.
Essas lesões são caracterizadas inicialmente por uma vermelhidão persistente que não desaparece com o alívio da pressão, podendo evoluir para áreas de pele rompida, formação de bolhas e, em casos avançados, a presença de tecido necrosado, evidenciando a gravidade do dano.
Essa condição é mais comum em pacientes imobilizados ou com mobilidade reduzida, exigindo intervenções imediatas e um manejo multidisciplinar para prevenir complicações e promover a cicatrização.
A gerente de serviços de saúde da vigilância sanitária da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Aline Schio, destacou o impacto das lesões por pressão no sistema de saúde e na qualidade de vida dos pacientes. “Além do alto custo para o serviço de saúde, esse tipo de lesão impõe um longo período de tratamento para o paciente. Por isso, é fundamental que os profissionais sejam constantemente treinados e atualizados sobre as melhores práticas para prevenir e tratar esses casos”, ressaltou.
Ao final do evento, um paciente compartilhou sua experiência, enfatizando como o suporte adequado dos profissionais de saúde pode fazer a diferença no processo de recuperação e na orientação às famílias. A capacitação reforça o compromisso da Secretaria de Estado de Saúde com a segurança do paciente e a qualificação do atendimento em todos os níveis de atenção.
Danúbia Burema, Comunicação SES
Fotos: Divulgação
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