Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, teve morte cerebral declarada no início de janeiro de 2025, mas permanece conectada a aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, no Mato Grosso. A decisão médica visa preservar a vida do bebê que ela carrega, atualmente no 6º mês de gestação.
Segundo João Matheus Silva, marido de Joyce, o quadro foi desencadeado por um aneurisma. Ele afirma que a esposa não apresentava sintomas até a gestação, quando começou a sentir dores de cabeça. No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal e foi levada ao hospital. Inicialmente internada, foi transferida para a Santa Casa, onde passou por uma cirurgia para tratar o aneurisma. Em seguida, outro procedimento foi realizado para aliviar um inchaço cerebral.
Apesar dos esforços, no dia 1º de janeiro de 2025, os médicos confirmaram a morte cerebral de Joyce. No entanto, como ela estava grávida de 6 meses, a equipe decidiu mantê-la conectada a aparelhos para permitir que o bebê continue em desenvolvimento até atingir 7 meses de gestação. O hospital informou que a criança está sendo monitorada por especialistas, mas ainda não há data definida para o parto.
Joyce e João estavam juntos há 6 anos e haviam se mudado em busca de melhores condições de vida para eles e suas duas filhas, de 3 e 7 anos. Agora, João enfrenta o desafio de lidar com a ausência da esposa e as perguntas das crianças sobre a mãe. Além disso, a família busca recursos para transportar o corpo de Joyce após o nascimento do bebê.
O caso sensibilizou a equipe médica e a comunidade, que acompanha de perto a luta para salvar a vida da criança.
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