O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Campo Grande, Wellington Rodrigo de Lima Bento, de 46 anos, já salvou muitas vidas na trajetória profissional, mas no dia 24 de março viveu uma experiência diferente ao salvar uma vida por meio de doação de medula óssea, em Campo Grande.
Com o nome no cadastro nacional de doadores há duas décadas, Wellington foi surpreendido com a notícia de que era compatível com alguém que precisava da doação e segundo ele, a chance disso acontecer é de uma em 100 mil, um verdadeiro encontro raro.
Cheio de gratidão, Wellington não pensou duas vezes e aceitou passar pelo processo mesmo sem saber quem seria o receptor. “Não sei se é homem, mulher ou criança, mas só de pensar que essa pessoa e sua família estão passando por um momento difícil e que eu posso ajudar, já me emociona”, conta.
Antes da coleta, o bombeiro precisou tomar medicação por quatro dias para estimular a produção de células-tronco. No dia 24, após internação e exames, Wellington passou por um procedimento semelhante à hemodiálise que durou cerca de cinco horas.
A medula coletada foi imediatamente enviada para São Paulo, onde o receptor já estava preparado e iniciou a quimioterapia para o transplante, que aconteceu no dia seguinte, 25 de março.
Mesmo acostumado a situações intensas no dia a dia como bombeiro, Wellington admite que ficou bastante emocionado por ser compatível com uma pessoa que precisava da medula. “Foi gratificante ajudar de uma forma tão diferente. Saber que há uma vida sendo tocada por isso é emocionante demais”, diz.
Segundo ele, a ideia é inspirar outras pessoas a fazerem parte desse gesto de amor. “Muita gente tem medo, mas hoje em dia o procedimento é tranquilo, não dói, e o corpo recompõe tudo em pouco tempo. Não se perde nada, só se ganha, a chance de salvar alguém”, completa.
O encontro
O contato entre doador e receptor só pode ser feito após 18 meses da doação, caso ambos tenham interesse. Wellington acredita na cura e espera conhecer a pessoa que salvou.
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