Foto: Chiara Caldarola / PexelsRevelação brasileira brilha no Mundial Indoor e desafia limites do atletismo
O ciclo olímpico já começou mirando os Jogos de Los Angeles em 2028, e o Brasil tem algumas revelações promissoras no atletismo: Ana Azevedo e Thiago Gobatti.
Embalados por boas atuações nas provas rápidas, o desempenho dos atletas brasileiros coloca o atletismo no radar da Caesars e chega como uma promessa não apenas para o futuro, mas também para o presente. Jogue com responsabilidade.
Ambos chegaram ao Mundial Indoor de Atletismo e deixaram a competição de cabeça erguida. Os dois disputaram os 60 metros rasos, considerada a prova mais veloz da modalidade.
Thiago Gobatti parou nas eliminatórias com o tempo de 6s81. O campeão da categoria foi Jeremiah Azu (GBR), com 6s49, seguido por Lachlan Kennedy (AUS), com 6s50, e Akani Simbine (RSA), com 6s54.
Já Ana Carolina Azevedo fechou sua prova com 7s31. O pódio foi formado por Mujinga Kambundji (SUI), com 7s04; Zaynab Dosso (ITA), com 7s06; e Patrizia van der Weken (LUX), com 7s07.
Thiago Gobatti começou a treinar há três anos e não tem treinador
Vivendo um 2025 mágico, Thiago Gobatti se tornou o velocista mais rápido do Brasil nos 60m e foi convocado pela primeira vez. Uma curiosidade é que ele treina há apenas três anos e não conta com treinador, mas sonha em disputar Los Angeles 2028.
Thiago venceu os 60 metros rasos do Campeonato Brasileiro em fevereiro, com o tempo de 6s60. Assim, garantiu sua vaga no Mundial Indoor, mesmo sem técnico. Ainda assim, conta com o apoio de preparador físico, nutricionista e psicóloga.
“Eu estudo e faço meu treino de pista. Tenho preparador físico, nutricionista e psicóloga, mas eles não se metem no treino de pista. Na faculdade de Direito eu aprendi muito a estudar. Estudo fisiologia, ciência do esporte, adaptações, estímulos, sistemas energéticos, tudo que envolve o corpo humano. Baseio o meu treino sozinho, através de artigos e livros”, explicou Gobatti ao Globo Esporte.
Vale destacar que, com seu tempo, Thiago ficou próximo do recorde brasileiro, que pertence a José Carlos Gomes Moreira, o Codô, com 6s52 em 2009. Isso mostra que, mesmo sem treinador, o trabalho é consistente e permite ao atleta sonhar mais alto.
Ana Carolina conseguiu o seu melhor tempo
Assim como Gobatti, Ana Carolina também compete nos 60 metros rasos, mas no feminino. Durante a competição em Bragança, ela conquistou o melhor tempo da temporada e atingiu sua melhor marca pessoal.
"Eu gostei da prova, meu primeiro 60 metros do ano. E foi o meu PB (personal best). Sei que posso melhorar, ajeitar algumas coisas fazendo o índice e o recorde", disse a velocista.
Vale lembrar que o recorde nacional é de 7s14, e ela marcou 7s19. Natural de São Paulo, a atleta de 26 anos está no auge de sua carreira, o que a faz sonhar com a chance de representar o Brasil nas Olimpíadas.
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