Como acertado pelos organizadores do movimento Bom Senso FC, a 36ª rodada do Brasileiro vivenciou mais protestos dos jogadores em busca de melhorias no calendário esportivo nacional. Nesta semana, a novidade foi que os atletas se sentaram no gramado com os braços cruzados logo após o apito inicial. O goleiro são-paulino Rogério Ceni, que é um dos líderes do ato, voltou a reivindicar as mudanças no dia em que se tornou o jogador com mais partidas por uma equipe brasileira.
"A CBF às vezes se faz de boba, faz de conta que não é o órgão que manda no futebol brasileiro. Paciência se quem manda no futebol brasileiro não esta pensando. Mas se continuar esse descaso eu não sei onde vai parar o movimento", disse o capitão são-paulino antes de ter o discurso interrompido por uma série de fogos de artifício usados para celebrar seu feito.
"Estamos tentando fazer o torcedor entender o movimento, porque isso só traz benefícios ao torcedor. Não estamos reivindicando salário, folga, mas sim pelo calendário. Não queremos diminuição de datas, só o calendário justo para os atletas. É legal ver um Ganso fazendo uma jogada dele, brilhante, mas ele só vai fazer isso se estiver descansado", concluiu.
Com a marca histórica obtida neste domingo, ao fazer sua partida de número 1.117 e ultrapassar Pelé, Ceni sabe que tem moral com os dirigentes da CBF, e sabe também que seu discurso tem força para a torcida. Neste domingo, o Morumbi recebeu 12.682 torcedores mesmo em uma noite chuvosa, às 19h30, na capital paulista.
Caso a CBF não dê atenção à nova onda de protestos, os jogadores, como o corintiano Paulo André, cogitam até iniciar um movimento de greve na temporada 2014.
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