No dia 12 de junho, durante o Brasileirão de Laço Comprido 2024, o Clube de Laço Comprido (CLC) será palco do tributo "Comitiva JC" em homenagem a João Carreiro. O evento, com entrada gratuita, contará com a participação especial de Davilson Ventura, o primeiro Capataz a formar dupla com João Carreiro.
A amizade entre João Carreiro e Davilson Ventura é uma história de longa data, nascida na infância e fortalecida ao longo dos anos. “A gente respeitava um ao outro. Nossa amizade foi abençoada por Deus”, relembra Davilson.
O show, marcado para o Dia dos Namorados e véspera de feriado, trará Davilson Ventura cantando uma moda de viola composta por João Carreiro, que resume a amizade e a trajetória dos dois. A performance incluirá gravações de voz e viola de João Carreiro, recuperadas e mixadas em estúdio, proporcionando um emocionante dueto entre Davilson e seu amigo de infância.
A dupla
João Carreiro e Davilson Ventura cresceram juntos em Cuiabá, onde a amizade começou com seus avós. Davilson, que começou na música antes de João, deu aulas de violão para ele. “Joãozinho me procurou para fazer aulas comigo. Já éramos amigos, ele gostava da música e me procurou. Dei aula de violão para ele por pouco tempo, cerca de cinco ou seis meses”, conta Davilson.
Após formar a dupla João Carreiro e Sony Mattos, João convidou Davilson para criar a primeira formação da dupla João Carreiro e Capataz. Eles tocaram em bares e festas de peão no interior de Mato Grosso e na capital. "Tocamos em barzinhos e festa de peão no interior de Mato Grosso, e também na capital, somente no peito, viola e violão”, afirma.
A dupla chegou ao fim devido a dificuldades financeiras enfrentadas por Davilson, que precisava ajudar sua família. “Eu estava passando por problemas pessoais em casa e não pude seguir mais na música. Eu gostava muito do João e sei que ele sentia o mesmo por mim”, relata.
Apesar da separação profissional, a amizade entre João e Davilson permaneceu forte. Sempre que possível, os dois se encontravam para matar a saudade da cantoria. "João já morava em Campo Grande e eu em Cuiabá, mas sempre ia visitá-lo, passava uns dias com ele", revela Davilson.
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