Quanto vale um desenho digital? Ou o primeiro tweet da história da internet? As cifras assustam, mas são reais. Meio bilhão de dólares pelo gatinho voador Nyan Cat e U$ 2.9 milhões de dólares pelo primeiro tweet escrito por Jack Dorsey, ninguém menos que o criador do próprio twitter. Mas calma, não vai pensando que você será o próximo bilionário da internet só porque criou um desenho digital ou escreveu um tweet genial.
O mercado é bem mais complexo e envolve a criação, não apenas de uma nova moeda digital, como de mecanismos tecnológicos que transformam este ou aquele produto digital de tal maneira escasso que o torna tão valioso quanto uma obra de arte do porte da Mona Lisa de Leonardo da Vinci, pintura dos anos de 1.503. Estamos falando de Nonfungible Tokens (NFT), os tokens não fungíveis, ou selos digitais, que estão se tornando a nova mania da internet, em um mercado que movimenta bilhões de dólares no mundo real, ou os mesmos bilhões em Ethereum (ETH), criptomoeda criada em tecnologia blockchain para realizar transações ou execução de contratos na rede.Os bens digitais originados da tecnologia NFTs são uma espécie de resposta cultural para criar escassez técnica na internet, agregando valor monetário aos produtos do meio, que podem ser desde um simples desenho a uma foto, uma música, áudios, vídeos, dentre outros itens, que criptografados e certificados entram para a “galeria da fama” do mundo digital. A tecnologia que está chegando com toda a força no mundo da arte alcança também o campo da negociação de trading cards virtuais das ligas americanas de basquete (NBA) e futebol americano (NFL) e o meio de games eletrônicos.
No Brasil, esse universo começa a tomar forma por meio de iniciativas digitais focadas na certificação NFT. Uma delas, é a startup brasileira InspireIP, acelerada pela Inova UNIGRAN, especializada em tecnologia voltada para certificados de direitos autorais recém lançada no mercado e criada para simplificar o processo de registros de propriedade intelectual. A nova investida da InspireIP mira exatamente esse novo mercado baseado na raridade digital “pela simples certeza de que é algo que a sociedade brasileira irreversivelmente estará inserida da mesma forma que já é realidade lá fora, em mercados como o europeu, americano e asiáticos”, comenta a CEO da startup, Caroline Nunes, advogada, mestre em Direitos Autorais pela Universidade da Califórnia, EUA.
A aposta de Nunes é a de que cada vez mais os brasileiros vão assimilar a ideia de ganhos com este tipo de mercado, lançar seus próprios produtos ou mesmo adquirir as ‘obras de arte digitais’ em leilões abertos livremente na internet. “O potencial financeiro deste mercado é infinito e não deve ser desperdiçado, simplesmente porque a presença da tecnologia nas nossas vidas é tangível”, complementa.
A tecnologia desenvolvida pela InspireIP possibilita o registro de produtos digitais em NFTs, que autenticam uma reivindicação de propriedade de um ativo, permitindo que ele seja transferido ou vendido. Os certificados são protegidos com tecnologia blockchain, semelhante ao que a bitcoin usa e outras criptomoedas.
Desta forma, NFTs são basicamente colecionáveis digitais. “Sua proposta de valor é que eles são digitalmente únicos, existindo em uma blockchain [como o Ethereum] e enquanto qualquer pessoa pode copiar e baixar clipes de vídeo ou arquivos de imagem, um NFT tem um registro dizendo que tem apenas um proprietário”, explica Nunes. A plataforma NFT da InspireIP pode ser acessada via site da empresa, no endereço eletrônico nft.inspireip.io.
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