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EDUCAÇÃO

Mercadante: universidades não têm vagas para garantir 2ª edição do Enem

8 Nov 2013 - 15h45Por Terra

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, conversou com o Terra nesta sexta-feira em Paris, onde participou de um grupo de estudos sobre o Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede na capital francesa. Apesar de satisfeito com a organização do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado para mais de 5 milhões de candidatos no final de outubro, o ministro disse que não há previsão para a realização de duas edições da prova.

De acordo com Mercadante, o Enem será aplicado apenas uma vez por ano enquanto o número de vagas nas universidades brasileiras for insuficiente para absorver a demanda pelo ensino superior no País.  "O problema é o seguinte: não há vagas nas universidades. Se eu fizer duas (edições anuais), não estou aumentando o número de vagas", disse.

As duas edições do Enem era uma promessa da presidente Dilma Rousseff, feita no início de 2012. No entanto, o ministro lembrou que realizar um exame no primeiro semestre prejudicaria os alunos que estão terminando o ensino médio, pois muitas das vagas disponíveis seriam ocupadas por quem realizasse a primeira das provas.

"Nós ainda temos uma complexidade operacional muito grande. Estamos consolidando o Enem", disse o ministro. "Nesse momento não temos condições de fazer (duas edições) e não resolveria o problema prioritário, que é os concluintes do ensino médio terem acesso à universidade", sentenciou Mercadante.

Reajuste dos professores
O ministro também falou sobre o reajuste salarial dos professores, motivo de protestos não só do magistério – em greve em diversas cidades do País -  como também de prefeitos e governadores, que alegam não ter dinheiro em caixa para custear os aumentos aprovados pelo Congresso e pedem um novo cálculo para o reajuste, baseado na inflação.

Apesar de números preliminares do governo federal terem apontado para um reajuste de 19% para os professores em 2014, Mercadante acredita que esse percentual será menor.

"Este ano, pelo desempenho da receita fiscal, eu acho que não vai ter um reajuste que tivemos no passado, de 19% ou 20% - o que era muito pesado. Vai ser um reajuste menor", disse o ministro, antes de defender uma melhora nos vencimentos de professores das redes estadual e municipal.

"Com todo o esforço que foi feito, o piso é de dois salários mínimos. Nós temos que continuar esse esforço de crescimento real", disse o ministro.

Mercadante encerrou nesta sexta uma série de encontros na capital francesa. Ao longo de toda a  semana, o ministro teve uma agenda corrida, com diversas reuniões de trabalho, além de ter proferido um discurso na 37a Sessão da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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