Com expectativa de movimentar R$ 150 milhões em faturamento e outros mais na economia campo-grandense com hospedagens, restaurante, transporte, comércio e outros serviços em comum, a Expogrande 2024 foi aberta na noite de quinta-feira (4) no Parque de Exposições Laucídio Coelho. O Governo de Mato Grosso do Sul mais uma vez participa da tradicional feira, destacando o avanço econômico do Estado e a parceria com o setor produtivo que possibilitou tal progresso.
A abertura da Expogrande aconteceu perante um público de autoridades regionais e também uma comitiva chilena da Região de Tarapacá, onde se localiza a cidade de Iquique, trecho final da aguardada Rota Bioceânica, que abrirá novo caminho para a produção local chegar à Ásia.
"O Brasil cresceu 2,9% ano passado. O Mato Grosso do Sul 6,6%, o terceiro maior crescimento do país. E por quê? Porque nós tivemos a capacidade de criar um ambiente de negócios no Estado, que atraiu nos últimos nove anos R$ 76 bilhões em capital privado. Nesse último ano foi R$ 17 milhões", destaca o governador Eduardo Riedel em seu discurso.
Riedel ainda frisa a importância da chegada da celulose ao Estado, mas que outros ciclos produtivos cheguem também importantes, como é o caso dos grãos, cana-de-açúcar, biogás e pecuária, fora a recém desembarcada laranja, que se instalou em Sidrolândia.
"Logo vamos anunciar novos investimentos e, quando a gente olha todo esse conjunto, qual é o grande resultado dessas ações? Emprego e renda. É por isso que o Mato Grosso do Sul tem a terceira menor taxa de pobreza do Brasil. Tem a terceira menor taxa de desocupação do Brasil. E tem terceira maior renda média do nosso trabalhador", completa.
O governador também deu ênfase em seu discurso às iniciativas de sustentabilidade feitas pelo governo sul-mato-grossense juntamente ao setor produtivo, ao progresso logístico - incluindo aí avanços nas tratativas sobre a Malha Oeste, fora a Rota Bioceânica.
Parceria com o agro
A Expogrande evidencia a constante colaboração entre o setor produtivo, em especial o agro, com o governo sul-mato-grossense. Riedel em seu discurso reforçou tal parceria e lembrou que o Executivo trabalho ao lado dos produtores para destravar inúmeras questões.
"Essa parceria será cada vez mais forte", destaca o governador, apontando para convênios nas áreas de educação e eficiência energética fechados na solenidade, e também para questões de segurança no campo e outras de cunho produtivo-econômico.
Uma dessas dificuldades na produção se avizinha na queda de preços e da produção que ocorre nacionalmente, aliado ao alto endividamento. "Essa é mais uma crise que nós vamos atravessar, e eu não tenho nenhum receio disso. Vamos brigar em Brasília, nós vamos brigar com quem quer que seja para poder buscar soluções", enfatiza Eduardo Riedel, que completa.
"Mas nós temos que olhar de cabeça erguida o horizonte do nosso setor. E olhando no horizonte mais longo um pouquinho, nós vemos como o nosso Estado de Mato Grosso do Sul está posicionado em relação a sua competitividade", conclui o governador.
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