Redes sociais um “up Fake” da vida irreal
Lembra do Quico chegando na vila com um sanduíche de presunto?
Eu tenho e não te dou, quer? Vai comprar, hahahaha.
Era o máximo do exibicionismo possível e deixava o Chaves com muita raiva, o que as vezes o levava a uma reação, um cascudo ou um tapa no sanduba.
Lembra daquele coleguinha que chegava com o tênis novo na escola e a gente ia logo “batizar”? Ou o moleque desajeitado que chegava no campinho com uma bola de futebol oficial embaixo do braço? Ele era o cara.
Os tempos mudaram...
Hoje as redes sociais são a pulsação da luxúria dos pecados capitais.
As redes contam estórias e histórias que nem sempre refletem a realidade, e quem não se cuidar torna-se escravo da frustração que ela pode gerar, aliás elas se especializaram nisso. Filtros, curtidas, likes e por aí vai.
Antes que alguém me acuse de demonizar as redes vou logo dizendo, não penso assim, pelo contrário vejo nelas uma ferramenta sem volta e quase sem igual, pro tráfego de informações, cultura, comercialização e até de certo modo aproximação pessoal.
Mas entre muitas coisas duas precisam ser ditas:
Primeiro que as selfies de sorriso podem não representar a verdade da alma, tem muita gente sorrindo pra câmera e gemendo na alma. A vida real ainda é um termômetro muito pessoal e cheia de segredos.
Segundo, as redes sociais não são terra de ninguém, e em tempo de fake news a verdade pode parecer frágil, todo dia pessoas são hostilizadas e mentiras contadas como se verdade fossem. Mas essa parte eu deixo pro artigo seguinte escrito pelo meu amigo Breno.
Quanto ao mais, use com moderação sem deixar de encarar os momentos reais sem maquiagem. Por trás de um belo jantar sempre tem muita louça pra lavar.
Abraços a todos
Luciano Gazola
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