Na noite de 4 de março, um homem identificado como Carlos Roberto Marani, um açougueiro foi brutalmente assassinado na região do Estrela Guaçu, em Dourados (MS). Poucas horas após o crime, a Polícia Militar prendeu o suspeito, um jovem de 21 anos, que confessou a autoria do homicídio.

Segundo relato do próprio autor, ele recebeu a informação de que sua esposa estaria com Carlos Roberto. Revoltado, ele foi até o local e, ao chegar, encontrou a mulher vestida apenas com com roupas de baixo, o que o fez perder o controle.

O suspeito contou que sua intenção inicial era apenas agredir o homem, mas a situação acabou saindo do controle devido a sua raiva. Praticante de Muay Thai, ele desferiu uma sequência violenta de socos, chutes, cotoveladas, joelhadas e até movimentos acrobáticos, conhecidos como "mortais". A brutalidade das agressões foi tamanha que Carlos Roberto não resistiu e morreu no local, antes da chegada do socorro.

Após ser preso, o autor foi encaminhado para a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde relatou que, apesar de ter sido orientado por seu professor a nunca utilizar suas habilidades fora do ambiente esportivo, acabou agindo movido pelo ciúme e pela raiva.

A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes sobre a motivação e a dinâmica do crime. O homicídio chocou a comunidade local e reacendeu debates sobre crimes passionais e o uso de técnicas marciais fora do contexto esportivo.