Um casal foi encontrado morto dentro de um carro no acostamento do km 500 da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na cidade de Cajati, no interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (28/4). De acordo com a Arteris, concessionária que administra a via, o veículo, uma Hyundai Tucson, estava ligado quando foi achado.
As informações foram encaminhadas para a Polícia Civil, que investiga o caso. Ainda não há confirmação sobre o que teria provocado as mortes. Uma hipótese é que tenha ocorrido intoxicação por monóxido de carbono, um gás incolor e inodoro altamente letal, quando inalado em grande quantidade.
Segundo o portal São Carlos Agora, o casal era natural da cidade, localizada a mais de 400 km de onde os corpos foram achados. As vítimas seriam o comerciante Renato Dias de Oliveira, de 33 anos, e a advogada Bianca Alves Francisco de Oliveira, de 28.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que policiais militares foram acionados para atender à ocorrência. No local, encontraram as vítimas em um Hyundai Tucson e tentou contato com elas, mas não tiveram resposta.
Os PMs quebraram o vidro traseiro do carro para prestar socorro às vítimas, mas ambos já estavam sem vida, segundo a SSP.
A perícia e o IML foram acionados. O caso foi registrado como morte suspeita na delegacia da cidade.
Balneário Camboriú
A história do casal lembra a dos quatro jovens, entre 16 e 24 anos, que morreram dentro de um carro em Balneário Camboriú (SC), no primeiro dia de 2024. Todos eram da cidade mineira de Paracatu e tinham ido a Santa Catarina para celebrar o Réveillon.
Os corpos foram localizados no interior de uma BMW 320i M, em um estacionamento na Avenida Santa Catarina, no bairro Estados. As equipes de resgate encontraram os quatro em parada cardiorrespiratória ao chegarem ao local da ocorrência.
A Polícia Científica de Santa Catarina concluiu que os jovens morreram intoxicados por monóxido de carbono, emitido ao interior do veículo por meio do ar-condicionado.
Segundo as investigações, a falha aconteceu porque foram feitas modificações em uma peça do escapamento, com o objetivo de dar maior potência ao motor.
“As provas periciais demonstraram que a causa da morte das quatro vítimas se deu por asfixia por monóxido de carbono decorrente das alterações irregulares no escapamento”, resumiu a perita geral da Polícia Científica de Santa Catarina, Andressa Boer Fronza.
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