Veículo Peugeot capotou na manhã desta segunda-feira (30), após colidir com um Jeep Renegade, no cruzamento sem sinalização das ruas Dez de Maio e Sílvio Romero, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande.
Conforme informado por policiais do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), o condutor do Peugeot seguia pela Rua Sílvio Romero e o motorista do Jeep trafegava pela Dez de Maio, como o local não tem placa de “Pare” horizontal e nem vertical, os veículos acabaram batendo. “Os dois condutores tentaram evitara batida, mas não deu tempo e houve o acidente”, disse o policial.
Após a batida, o Peugeot capotou. Apesar da gravidade do acidente, os condutores não ficaram feridos, somente os carros ficaram danificados.
Além da polícia de trânsito, equipe da perícia também está no local realizando procedimento de praxe. Os motoristas envolvidos no acidente não quiserem conversar com a reportagem.
Problema frequente – De acordo com o lombrador, Joilson Honório, 48 anos, morador do bairro há 17 anos, o cruzamento é palco de acidentes frequentes. “Se você puxar notícias recentes deste ano vai ver que já teve mais de 20 acidentes aqui. Minha calçada está toda quebrada, os carros veem, não prestam atenção e vão parar no muro”, disse.
Joilson afirmou que já foi solicitado sinalização no local, mas o pedido nunca foi atendido. “Fizemos o requerimento para que essa via fosse sinalizada umas 15 vezes. Eu moro aqui há 17 anos e sempre foi assim. Agora com a imprensa tomara que mude, isso é um absurdo”, afirmou.
Servidor público federal, 38 anos, que preferiu não se identificar, mora na Rua Dez de Maio desde que nasceu. Segundo ele, a via é preferência, mas a placa de “Pare” foi arrancada em um outro acidente, na época da pandemia de covid-19.
“Toda semana tem acidente ali. Sempre tem alguma coisa, mas hoje teve esse capotamento. A Dez de Maio é preferência, tanto é que no chão tem um resto de pintura, mas dá para ver que é preferência”, pontuou.
O morador já registrou a situação na Semadur (Secretaria Municipal e Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas nunca teve retorno das solicitações por sinalização. “Quando morrer o filho de um juiz ali eles colocam a placa. A situação é complicada e já vem de tempos, mas com carro capotando primeira vez. Quando tinha placa não acontecia, depois que caiu as pessoas foram desrespeitando cada vez mais”.
O Campo Grande News enviou e-mail para a prefeitura questionando sobre a solicitação dos moradoes e aguarda retorno.
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