A previsão reflete um ano de alta produtividade das lavouras, a chamada bianualidade. Na última safra com a mesma característica, em 2002/2003, foram colhidas 48,48 milhões de sacas. Em 2003/2004, um ano de baixa produtividade, o Brasil colheu 28,82 milhões de sacas.
O secretário de Produção e Comercialização, Linneu Costa Lima, alertou que as chuvas ocorridas entre maio e início de julho nos estados de São Paulo, Paraná e sul de Minas Gerais prejudicaram a colheita. Entre maio e julho de 2003, os cafeicultores haviam colhido mais de 17 milhões de sacas, ou 59% da produção. Neste ano, foram colhidas apenas 12,2 milhões de sacas – 33% da produção.
– O atraso na colheita afeta a qualidade do café e impede uma avaliação do impacto no rendimento do produto, que ainda não está pronto para ser beneficiado – diz.
O secretário alertou que a situação pode se agravar ainda mais com o início das chuvas em setembro, quando o café ainda estará sendo colhido em algumas regiões produtoras. O último levantamento da safra de café 2004/2005 será divulgado no dia 10 de dezembro.Na ocasião, também serão conhecidos os primeiros números da safra 2005/2006.
Apesar do cenário de colheita prejudicada pelas chuvas, o diretor do Departamento do Café, Vilmondes Olegário, faz uma avaliação positiva de recuperação dos preços em virtude do ajuste atual do mercado. Em 2002, quando o país colheu 48 milhões de sacas, o preço médio de exportação do café era de US$ 46,23 a saca. A forte queda nas cotações devido ao excesso do produto no mercado internacional provocaram, à época, o endividamento do setor.
Em dois anos, houve um equilíbrio entre a oferta e a demanda, levando a uma recuperação dos preços. Entre janeiro e julho de 2003, o Brasil exportou 14,2 milhões de sacas, o que gerou uma receita de US$ 798 milhões. No primeiro semestre deste ano, apesar de ter exportado 13,9 millhões de sacas – ou 298 mil a menos –, as receitas chegaram a US$ 1,029 bilhão.
Este ano, o governo colocou à disposição do setor cafeeiro vários mecanismos de apoio à produção e comercialização. São R$ 2,15 bilhões destinados à cafeicultura, entre as quais linhas de financiamento para estocagem, por meio dos Empréstimos do Governo Federal (EGF), Linha Especial de Crédito (LEC), prorrogação de dívidas e equalização das opções privadas de 2 milhões de sacas.
Globo Rural
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