Pelo menos 50% dos policiais militares de Mato Grosso do Sul, o que corresponde a 1,6 mil dos 3,2 mil que formam a coorporação, fazem bicos como seguranças de estabelecimentos comerciais, de eventos e até mesmo pessoal, segundo informação do relações públicas da Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso do Sul, Amauri Braga de Oliveira.
Segundo o dirigente, "essa situação é ruim para o próprio policial, que abre mão do descanso para garantir o sustento em casa, e pior ainda para a população, considerando que o rendimento desses profissionais no policiamento acaba comprometido".
Hoje, a média salarial dos policiais é de R$ 850,00 líquidos. No caso de iniciantes, R$ 750,00, considerando descontos previdenciários e de plano de saúde. “Se o policial tiver dois ou três filhos e não fizer bico não sobrevive”, diz Braga.
Há dois meses a associação remeteu ao Comando da Polícia Militar projeto que estabelece 40 horas de carga horária semanal e remuneração por horas-extras. “Hoje chegamos trabalhar a 80 horas em períodos como carnaval”, diz.
A categoria também questiona a disparidade em relação aos vencimentos de policiais rodoviários federais, de R$ 3,7 mil em início de carreira e federais, de R$ 4,2 mil. “Mais de 75% da massa carcerária quem coloca no presídio é a Polícia Militar”, afirma Braga.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, não existe no estatuto da categoria determinação que proíba ou legalize a atividade fora da corporação. Porém, também não pede dedicação exclusiva, embora eticamente isso seja proposto.
Embora não haja impedimento para os bicos, como servidor público o policial não pode ter outro vínculo empregatício, nem prejudicar a atividade operacional da instituição, preocupação que surge por conta do cansaço que a dupla jornada gera.
A assessoria de imprensa do Comando da Polícia Militar informou que atividades complementares, como os chamados "bicos" são irregulares. A assessoria se negou a fornecer cópia do estatuto que regulamenta a profissão, alegando que o documento pode ser consultado na internet. Sobre o projeto de pedido de horas extras, o serviço de relações públicas do Comando informou que “o projeto vai percorrer o caminho normal e está junto à Governadoria”.
Segundo o dirigente, "essa situação é ruim para o próprio policial, que abre mão do descanso para garantir o sustento em casa, e pior ainda para a população, considerando que o rendimento desses profissionais no policiamento acaba comprometido".
Hoje, a média salarial dos policiais é de R$ 850,00 líquidos. No caso de iniciantes, R$ 750,00, considerando descontos previdenciários e de plano de saúde. “Se o policial tiver dois ou três filhos e não fizer bico não sobrevive”, diz Braga.
Há dois meses a associação remeteu ao Comando da Polícia Militar projeto que estabelece 40 horas de carga horária semanal e remuneração por horas-extras. “Hoje chegamos trabalhar a 80 horas em períodos como carnaval”, diz.
A categoria também questiona a disparidade em relação aos vencimentos de policiais rodoviários federais, de R$ 3,7 mil em início de carreira e federais, de R$ 4,2 mil. “Mais de 75% da massa carcerária quem coloca no presídio é a Polícia Militar”, afirma Braga.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, não existe no estatuto da categoria determinação que proíba ou legalize a atividade fora da corporação. Porém, também não pede dedicação exclusiva, embora eticamente isso seja proposto.
Embora não haja impedimento para os bicos, como servidor público o policial não pode ter outro vínculo empregatício, nem prejudicar a atividade operacional da instituição, preocupação que surge por conta do cansaço que a dupla jornada gera.
A assessoria de imprensa do Comando da Polícia Militar informou que atividades complementares, como os chamados "bicos" são irregulares. A assessoria se negou a fornecer cópia do estatuto que regulamenta a profissão, alegando que o documento pode ser consultado na internet. Sobre o projeto de pedido de horas extras, o serviço de relações públicas do Comando informou que “o projeto vai percorrer o caminho normal e está junto à Governadoria”.
Campo Grande News
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