Menu
GOVERNO FEVEREIRO 2025 DENGUE 02
quarta, 5 de fevereiro de 2025
GOVERNO FEVEREIRO 2025 DENGUE 02
Busca
Busca
Brasil

Pedidos de falência têm aumento de 42% no Estado

20 Jul 2004 - 14h27

Na contra-mão do País, o número de falências decretadas em Mato Grosso do Sul aumentou em 42% no primeiro semestre deste ano com relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul) divulgado hoje ao MidiamaxNews. Nos primeiros seis meses deste ano no Estado deram entrada com pedidos de falência 19 empresas, enquanto no mesmo período deste ano esse número subiu para 27. Em Campo Grande o número de falências foi ainda maior, apresentando aumento de 77% no período, ainda segundo levantamento da Jucems.

Enquanto no primeiro semestre do ano passado foram 13 pedidos de falência, nos primeiros seis meses deste ano em Campo Grande foram 23 pedidos, de acordo com os dados da Jucems. Apesar de o número de falências ser expressivo, o de constituição de novas empresas no Estado e em Campo Grande também apresentou crescimento, conforme o balanço divulgado pela Jucems. Em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Jucems, os dados de constituição de novas empresas tiveram aumento de 14,4%, saltando de 2.827 novas empresas no primeiro semestre de 2003 para 3.234 no mesmo período deste ano.

Na Capital o número de empresas constituídas aumentou em 12% no período de janeiro a junho deste ano com relação ao primeiro semestre do ano passado. Pelo balanço divulgado pela Jucems, enquanto nos primeiros seis meses do ano passado foram abertas 1.121, no mesmo período deste ano esse número chegou a 1.254. Segundo avaliação de Luiz Fernando Burnaim, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), é a alta carga tributária que provoca o fechamento das empresas. “O que é muito ruim para Mato Grosso do Sul, que é um Estado que precisa crescer”, comenta.

E ressalta que “quanto mais empresas abrem e fecham, mais o empresariado fica endividado, mais se compromete a geração de emprego e até honrar os compromissos trabalhistas”. “Temos ainda uma média de 54% das empresas que abrem no primeiro ano já fecham”, diz. Ele reclama ainda que os sucessivos aumentos dos tributos e criação de novos só trazem perspectivas mais preocupantes. “Temos cerca de 70 impostos e taxas, muitos chegam sob a promessa de vigência por cinco ou dez anos, mas acabam ficando como contribuição permanente. A tendência com esses aumentos são mais falências”, frisa Luiz Fernando.

 

 

Mídia Max

Conecte-se conosco via WhatsApp!

Acesse o link abaixo e faça parte do nosso grupo VIP no WhatsApp para não perder nenhuma novidade.

Acessar Grupo VIP

Leia Também

Trânsito Violênto
Idoso de 88 anos morre atropelado por motoboy que empinava moto na zona norte de SP (Vídeo)
Adobe Stock BRASIL
O Futuro dos Cassinos Online no Brasil e o Impacto da Nova Regulamentação
Influenciadora de conteúdo adulto morre após cair de varanda de hotel; polícia investiga o caso
Itens da cesta básica apresentam variação de até 200% em Campo Grande
Ação Solidária
Ajude na restauração da residência da técnica de enfermagem Luci em Fátima do Sul

Mais Lidas

Plantão
Investigação revela premeditação em feminicídio de Karina Corim (Vídeo)
DEODÁPOLIS - ACIDENTE
Caminhonete capota após colisão com carro casal fica ferido em acidente em Deodápolis
Região
Caminhão perde o freio e causa acidente envolvendo dois carros na BR-163
Região
Acaba de falecer Karina Corim a segunda vítima do ataque brutal de ex assassino em Caarapó-MS
Região
Tragédia em Caarapó: Aline Rodrigues não sobrevive a ataque violento