Em pouco mais de duas décadas, uma tradição que reunia famílias e comunidades locais em torno da louvação a santos católicos e da comemoração da colheita do milho tornou-se um negócio milionário no Nordeste. Só em Campina Grande, que promove o auto-intitulado “Maior São João do Mundo”, uma festa junina que dura 30 dias ininterruptos movimenta algo perto de R$ 5 milhões em mais de 50 setores da economia local, segundo dados do governo paraibano. Calcula-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas passem por essa festa, reproduzida hoje em quase todos os 223 municípios do estado. A prefeitura da cidade afirma ter investido R$ 2,5 milhões no evento.
Agora, depois de transformar as festas juninas em um evento disseminado por todo o estado, a Paraíba quer alcançar turistas do Brasil e de outros países. Para garantir esse novo público, o governo do estado já estuda até mesmo a criação de eventos julinos. “Seria uma forma de atingir os turistas, em geral tiram-se férias em julho, não em junho. Já pensamos em Sant´Anna, cujas festas têm muita importância no interior. O problema é que o dia da santa é 26 de julho, um pouco longe do atual fim dos festejos”, afirma a diretora-presidente da Empresa Paraibana de Turismo, Cléa Cordeiro Rodrigues.
“É uma proposta viável, porque o evento dura o mês todo, os pacotes turísticos podem incluir essa atração”, avalia Airton Nogueira, diretor do Departamento de Turismo de Lazer e Incentivo da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo). No último fim-de-semana, a Embratur promoveu em Campina Grande e João Pessoa uma das etapas da “Caravana Brasil”. O projeto leva representantes de empresas do setor para conhecer destinos turísticos que possam constitui produtos novos, como as festas juninas do Nordeste, ou que sejam ainda pouco conhecidos, como as praias e atrações naturais da Paraíba.
Inventando a tradição
“Até os anos 80, as festas juninas eram eventos estritamente locais”, explica o secretário de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do estado, João da Mata de Souza. Para ele, a história mudou quando a prefeitura de Campina Grande assumiu a organização do evento com a criação do Parque do Povo, local de exposições que até hoje abriga a festa, com 42,5 mil m2. “A partir daí, o modelo foi reproduzido e hoje está disseminado”.
O título de “maior São João do mundo” é disputado com a cidade de Caruaru (PE). “Pernambuco tem mais folclore, mais tradição, mas não tenho dúvida de que a festa aqui é maior”, afirma o secretário.
A festa em Campina Grande alcançou padrões semelhantes aos de eventos como o Carnaval no Sambódromo do Rio e o Boi em Parintins (AM). Há cinco anos, uma equipe de técnicos que já atuaram em projetos da TV Globo transformou o Parque do Povo em uma espécie de cidade cenográfica, com direito até mesmo à reprodução de uma catedral e de um sítio sertanejo estilizado, que conta com uma casa de farinha, uma bodega e uma capela tradicionais.
Campina Grande, situada a 130 km da capital, João Pessoa, é a segunda maior cidade da Paraíba, com cerca de 360 mil habitantes.
Agora, depois de transformar as festas juninas em um evento disseminado por todo o estado, a Paraíba quer alcançar turistas do Brasil e de outros países. Para garantir esse novo público, o governo do estado já estuda até mesmo a criação de eventos julinos. “Seria uma forma de atingir os turistas, em geral tiram-se férias em julho, não em junho. Já pensamos em Sant´Anna, cujas festas têm muita importância no interior. O problema é que o dia da santa é 26 de julho, um pouco longe do atual fim dos festejos”, afirma a diretora-presidente da Empresa Paraibana de Turismo, Cléa Cordeiro Rodrigues.
“É uma proposta viável, porque o evento dura o mês todo, os pacotes turísticos podem incluir essa atração”, avalia Airton Nogueira, diretor do Departamento de Turismo de Lazer e Incentivo da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo). No último fim-de-semana, a Embratur promoveu em Campina Grande e João Pessoa uma das etapas da “Caravana Brasil”. O projeto leva representantes de empresas do setor para conhecer destinos turísticos que possam constitui produtos novos, como as festas juninas do Nordeste, ou que sejam ainda pouco conhecidos, como as praias e atrações naturais da Paraíba.
Inventando a tradição
“Até os anos 80, as festas juninas eram eventos estritamente locais”, explica o secretário de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do estado, João da Mata de Souza. Para ele, a história mudou quando a prefeitura de Campina Grande assumiu a organização do evento com a criação do Parque do Povo, local de exposições que até hoje abriga a festa, com 42,5 mil m2. “A partir daí, o modelo foi reproduzido e hoje está disseminado”.
O título de “maior São João do mundo” é disputado com a cidade de Caruaru (PE). “Pernambuco tem mais folclore, mais tradição, mas não tenho dúvida de que a festa aqui é maior”, afirma o secretário.
A festa em Campina Grande alcançou padrões semelhantes aos de eventos como o Carnaval no Sambódromo do Rio e o Boi em Parintins (AM). Há cinco anos, uma equipe de técnicos que já atuaram em projetos da TV Globo transformou o Parque do Povo em uma espécie de cidade cenográfica, com direito até mesmo à reprodução de uma catedral e de um sítio sertanejo estilizado, que conta com uma casa de farinha, uma bodega e uma capela tradicionais.
Campina Grande, situada a 130 km da capital, João Pessoa, é a segunda maior cidade da Paraíba, com cerca de 360 mil habitantes.
Agência Brasil
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