Turistas encontraram por volta das 7h30, à margem da BR-262, na região conhecida como Buraco das Piranhas, a 40 quilômetros da ponte sobre o rio Paraguai, a carcaça de uma onça pintada.
O animal foi atropelado de madrugada, pelas características da carcaça. De acordo com a PRF, o trecho entre Miranda e Corumbá é o que mais apresenta riscos de atropelamento de animais silvestres, pequenos e de grande porte. As principais vítimas são os tamanduás, veados e lobinhos. São raros os casos de atropelamento de onças.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) analisa relatório de programas ambientais do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) que prevê a transformação do trecho de 286,2 km entre Anastácio/Aquidauana e Corumbá, em rodovia ecológica.
O relatório sugere projeto de construção de túneis e 93 passagens de animais silvestres, melhoria da sinalização, cercas em áreas críticas de mortandade de animais na pista e mirante turístico no trevo que dá acesso à Estrada Parque. Além disso, a rodovia deve contar com monitoramento constante de atropelamento de fauna.
O projeto prevê ainda redutores de velocidade em áreas de maior afluxo de animais e armadilhas fotográficas no trecho que vai ser monitorado por biólogos e técnicos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná que foi, contratada pelo Dnit para organizar os programas ambientais exigidos pelo Ibama. Intervenções desse semelhantes já foram feitas no Parque da Ilha Grande, na divisa de MS com o Paraná.
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