"Ele citou alguns clubes que não podem, de maneira nenhuma, pela história que têm, desaparecer do contexto do futebol brasileiro. Obviamente citou o dele, o Corinthians, e eu citei o meu, que é o Flamengo", explicou Teixeira.
O Flamengo, por exemplo, deve aproximadamente R$ 200 milhões. "Eles arrecadam menos do que gastam porque têm dívida anterior grande. Eu tenho certeza de que, quando se equacionar a dívida dos clubes, eles passarão a ter lucro", completou o presidente da CBF.
O Ministério do Esporte estuda um pacote de medidas para socorrer os clubes. Uma delas é estimular a implantação do Clube Formador de Atleta. O objetivo da proposta é garantir mecanismos para que o time responsável pela formação do jogador consiga manter o atleta no clube. Em caso de venda, parte do dinheiro negociado iria para o time formador.
Outra proposta é a de criar uma legislação trabalhista específica para jogadores de futebol. Um projeto de lei está em análise no ministério. Agnelo Queiroz explica que a relação entre um jogador e o clube não pode ser considerada a mesma daquela estabelecida entre as empresas e funcionários.
A terceira medida é a renegociação das dívidas dos clubes por meio da criação de uma loteria da Caixa Econômica Federal com símbolos dos times. Parte do dinheiro arrecadado com a venda dos bilhetes da Timemania seria destinada ao pagamento do saldo devedor dos clubes. A maior parte das dívidas é com a Previdência Social, INSS e Receita Federal, além dos pagamentos de ações trabalhistas. De acordo com o ministro do Esporte, a idéia é implantar a nova loteria no segundo semestre.
Copa
Segundo Texeira, o Brasil tem condições de realizar uma Copa do Mundo de 2014. "O presidente colocou toda a estrutura do governo para que o país tenha a possibilidade de fazer essa Copa. Eu tenho certeza absoluta que tem", disse.
A Fifa já definiu que a Copa de 2014 será realizada em um país da América do Sul. O Brasil tem até dezembro de 2006 para apresentar sua candidatura. A decisão oficial sai em 2008. "Nós teremos pelo menos seis anos para fazer as obras", completou.
Terra Redação
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