O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PMDB acertaram ontem a indicação do deputado federal Reinhold Stephanes (PR) para o Ministério da Agricultura. Lula pediu, porém, um dia de prazo para fazer o anúncio oficial.
O presidente Lula pretende colher hoje o aval público do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues a Stephanes --ex-ministro da Previdência nos governos do tucano Fernando Henrique Cardoso e de Fernando Collor de Mello, então no PRN.
Nos bastidores, Requião e Rodrigues já deram esse aval ontem aos auxiliares presidenciais que os consultaram.
Produtor de soja, o governador Blairo Maggi (PR-MT) criticou a indicação. "Stephanes não é da área. É melhor alguém que seja. Se para alguém que é do ramo a agricultura já é um tremendo desafio, imagina para quem não é."
Lula se reuniu ontem à noite no Palácio do Planalto com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O líder confirmou as consultas, dizendo que o presidente falaria, por exemplo, com Roberto Rodrigues.
Ao avaliar os seis "ministeriáveis", Lula e os peemedebistas fecharam com Stephanes, economista que trabalhou no Incra na ditadura militar.
Após o episódio da escolha de Odílio Balbinotti, deputado federal que desistiu da indicação para a Agricultura após suspeita de uso de laranja para obter empréstimo no Banco do Brasil, Lula e a cúpula do PMDB avaliaram que deveriam escolher um nome que não desse margem ao início de novo noticiário negativo.
Foi feita ontem uma checagem do próprio Planalto sobre eventuais fatos que pudessem trazer dissabores com a indicação de Stephanes. Conclusão: não havia risco de repetição do episódio Balbinotti.
Reservadamente, peemedebistas dizem que, da lista de seis indicados, Stephanes era o político com melhor imagem pública, além de experiência na área agrícola. A lista era composta por Stephanes, Waldemir Moka (MS), Fernando Diniz (MG), Valdir Colato (SC), Tadeu Felipelli (DF) e Eunício Oliveira (CE). Moacir Micheletto (PR) chegou a ser cogitado para integrar a lista, mas não foi levado pela cúpula do PMDB ao presidente Lula.
Resposta
Para efeito público, Lula dará uma resposta hoje. "Viemos comunicar ao presidente a decisão do deputado Balbinotti, em caráter oficial. E, ao mesmo tempo, reapresentamos uma lista. O presidente nos disse que até amanhã à tarde decidirá quem será o ministro. Então vamos aguardar a decisão presidencial", afirmou Temer.
Indagado se havia risco de repetição do episódio Balbinotti, o presidente do PMDB respondeu: "Não creio, nas indagações que fizemos, todos eles estão despreocupados em relação a isso. A decisão agora é do presidente".
Sobre eventual checagem sobre o passado dos indicados pelo Palácio do Planalto, Temer respondeu: "Até seria útil que fizesse. Porque até amanhã teria certeza absoluta de que não há problema nenhum. É extremamente útil".
Segundo o presidente do PMDB, o presidente "até lamentou muito que tivesse acontecido isso [desistência de Balbinotti]". "Como antes se disse, ele até apreciou a forma de ser do Balbinotti."
O presidente Lula pretende colher hoje o aval público do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues a Stephanes --ex-ministro da Previdência nos governos do tucano Fernando Henrique Cardoso e de Fernando Collor de Mello, então no PRN.
Nos bastidores, Requião e Rodrigues já deram esse aval ontem aos auxiliares presidenciais que os consultaram.
Produtor de soja, o governador Blairo Maggi (PR-MT) criticou a indicação. "Stephanes não é da área. É melhor alguém que seja. Se para alguém que é do ramo a agricultura já é um tremendo desafio, imagina para quem não é."
Lula se reuniu ontem à noite no Palácio do Planalto com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O líder confirmou as consultas, dizendo que o presidente falaria, por exemplo, com Roberto Rodrigues.
Ao avaliar os seis "ministeriáveis", Lula e os peemedebistas fecharam com Stephanes, economista que trabalhou no Incra na ditadura militar.
Após o episódio da escolha de Odílio Balbinotti, deputado federal que desistiu da indicação para a Agricultura após suspeita de uso de laranja para obter empréstimo no Banco do Brasil, Lula e a cúpula do PMDB avaliaram que deveriam escolher um nome que não desse margem ao início de novo noticiário negativo.
Foi feita ontem uma checagem do próprio Planalto sobre eventuais fatos que pudessem trazer dissabores com a indicação de Stephanes. Conclusão: não havia risco de repetição do episódio Balbinotti.
Reservadamente, peemedebistas dizem que, da lista de seis indicados, Stephanes era o político com melhor imagem pública, além de experiência na área agrícola. A lista era composta por Stephanes, Waldemir Moka (MS), Fernando Diniz (MG), Valdir Colato (SC), Tadeu Felipelli (DF) e Eunício Oliveira (CE). Moacir Micheletto (PR) chegou a ser cogitado para integrar a lista, mas não foi levado pela cúpula do PMDB ao presidente Lula.
Resposta
Para efeito público, Lula dará uma resposta hoje. "Viemos comunicar ao presidente a decisão do deputado Balbinotti, em caráter oficial. E, ao mesmo tempo, reapresentamos uma lista. O presidente nos disse que até amanhã à tarde decidirá quem será o ministro. Então vamos aguardar a decisão presidencial", afirmou Temer.
Indagado se havia risco de repetição do episódio Balbinotti, o presidente do PMDB respondeu: "Não creio, nas indagações que fizemos, todos eles estão despreocupados em relação a isso. A decisão agora é do presidente".
Sobre eventual checagem sobre o passado dos indicados pelo Palácio do Planalto, Temer respondeu: "Até seria útil que fizesse. Porque até amanhã teria certeza absoluta de que não há problema nenhum. É extremamente útil".
Segundo o presidente do PMDB, o presidente "até lamentou muito que tivesse acontecido isso [desistência de Balbinotti]". "Como antes se disse, ele até apreciou a forma de ser do Balbinotti."
Folha Online
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