Pouca coisa mudou de 2005 para cá. Os clubes são os mesmos, os técnicos são os mesmos, os principais craques são os mesmos, os uniformes serão os mesmos, os palcos têm semelhanças... O duelo de hoje entre Liverpool e Milan está intimamente ligado à épica decisão européia de dois anos atrás.
Não será a primeira final repetida da história da Copa dos Campeões, mas será a decisão de peso do futebol mundial que mais repete a primeira versão.
Ao menos 12 jogadores que atuaram no 3 a 3 em Istambul, com festa do Liverpool nos pênaltis, devem jogar hoje (Dida, Carragher, Finnan, Gattuso, Gerrard, Kaká, Maldini, Nesta, Pirlo, Riise, Seedorf e Xabi Alonso). Em 1956 e 1959, Real Madrid e Stade Reims fizeram finais, mas "só" nove atletas e um treinador defenderam os mesmos times nos dois duelos.
O Milan, hexa, vai de branco. Os "Reds", pentacampeões, usarão a mítica camisa vermelha. Como em 2005, mas em Atenas, cujo clima e posição geográfica, segundo envolvidos na disputa, lembram Istambul.
"Somos um pesadelo para o Milan. Foi a melhor noite para mim como jogador de futebol [a final de 2005]. Não lembro uma coisa do jogo. Só lembro depois do jogo. E dos pênaltis", falou Riise, um dos titulares do Liverpool de 2005 e de agora.
"Ainda tenho minhas anotações de Istambul, mas não guardo como suvenir", falou Rafael Benítez, técnico do Liverpool, que não acredita em um novo jogo de muitos gols.
Há dois anos, o treinador espanhol tinha mais dificuldades para orientar os atletas. "Se você comparar com 2005, aprendi um pouco de inglês. Imagine como foi falar com os jogadores, em outra língua, tendo que transmitir algo urgente em 10 ou 15 minutos", falou Benítez, que viu seu time sair do 0 a 3 para o 3 a 3 após o intervalo.
Para refrescar a memória, Maldini abriu o placar para o Milan logo no primeiro minuto de jogo. Crespo, aos 38min e aos 43min, ampliou ainda no primeiro tempo. Segundo algumas versões, atletas do Milan festejaram o título já no intervalo. Segundo biografia de Gerrard, Gattuso, em especial, teria dado o Liverpool como morto.
Na segunda etapa, Gerrard, Smicer e Xabi Alonso, em um intervalo de seis minutos, empataram a partida, depois ganharam por 3 a 2 nos pênaltis --o goleiro Dudek roubou a cena, mas hoje dá lugar a Reina.
"Ficaria satisfeito se o Milan jogasse como na final de 2005, tirando aqueles seis minutos", disse Carlo Ancelotti, o técnico do Milan, que quase perdeu o emprego após aquela decisão.
Ancelotti e Benítez lutam, pessoalmente, pelo segundo título continental, uma vez que o italiano levou a taça em 2003.
"O primeiro gol será importante. As defesas estarão mais duras desta vez. Um pequeno detalhe pode decidir a partida", falou Gerrard, capitão e herói do clube desde aquela final.
Xabi Alonso, um dos espanhóis do Liverpool, confia em nova vitória nos pênaltis. "Nos encanta a idéia de ir para os pênaltis. É algo que praticamos com freqüência. É importante treinar para essa parte do jogo", falou o meio-campista, bom nos chutes de média distância.
O Liverpool (para Benítez e seus atletas, é melhor hoje que em 2005) não tem problemas. Já o Milan faz algum mistério na defesa e no ataque. "Já sei o time que escalarei, mas não vou revelar", falou Ancelotti, que conta com a recuperação física de Maldini e pode optar entre Inzaghi ou Gilardino na frente.
NA TV - Milan x Liverpool, ESPN e Record, ao vivo, às 15h45.
Não será a primeira final repetida da história da Copa dos Campeões, mas será a decisão de peso do futebol mundial que mais repete a primeira versão.
Ao menos 12 jogadores que atuaram no 3 a 3 em Istambul, com festa do Liverpool nos pênaltis, devem jogar hoje (Dida, Carragher, Finnan, Gattuso, Gerrard, Kaká, Maldini, Nesta, Pirlo, Riise, Seedorf e Xabi Alonso). Em 1956 e 1959, Real Madrid e Stade Reims fizeram finais, mas "só" nove atletas e um treinador defenderam os mesmos times nos dois duelos.
O Milan, hexa, vai de branco. Os "Reds", pentacampeões, usarão a mítica camisa vermelha. Como em 2005, mas em Atenas, cujo clima e posição geográfica, segundo envolvidos na disputa, lembram Istambul.
"Somos um pesadelo para o Milan. Foi a melhor noite para mim como jogador de futebol [a final de 2005]. Não lembro uma coisa do jogo. Só lembro depois do jogo. E dos pênaltis", falou Riise, um dos titulares do Liverpool de 2005 e de agora.
"Ainda tenho minhas anotações de Istambul, mas não guardo como suvenir", falou Rafael Benítez, técnico do Liverpool, que não acredita em um novo jogo de muitos gols.
Há dois anos, o treinador espanhol tinha mais dificuldades para orientar os atletas. "Se você comparar com 2005, aprendi um pouco de inglês. Imagine como foi falar com os jogadores, em outra língua, tendo que transmitir algo urgente em 10 ou 15 minutos", falou Benítez, que viu seu time sair do 0 a 3 para o 3 a 3 após o intervalo.
Para refrescar a memória, Maldini abriu o placar para o Milan logo no primeiro minuto de jogo. Crespo, aos 38min e aos 43min, ampliou ainda no primeiro tempo. Segundo algumas versões, atletas do Milan festejaram o título já no intervalo. Segundo biografia de Gerrard, Gattuso, em especial, teria dado o Liverpool como morto.
Na segunda etapa, Gerrard, Smicer e Xabi Alonso, em um intervalo de seis minutos, empataram a partida, depois ganharam por 3 a 2 nos pênaltis --o goleiro Dudek roubou a cena, mas hoje dá lugar a Reina.
"Ficaria satisfeito se o Milan jogasse como na final de 2005, tirando aqueles seis minutos", disse Carlo Ancelotti, o técnico do Milan, que quase perdeu o emprego após aquela decisão.
Ancelotti e Benítez lutam, pessoalmente, pelo segundo título continental, uma vez que o italiano levou a taça em 2003.
"O primeiro gol será importante. As defesas estarão mais duras desta vez. Um pequeno detalhe pode decidir a partida", falou Gerrard, capitão e herói do clube desde aquela final.
Xabi Alonso, um dos espanhóis do Liverpool, confia em nova vitória nos pênaltis. "Nos encanta a idéia de ir para os pênaltis. É algo que praticamos com freqüência. É importante treinar para essa parte do jogo", falou o meio-campista, bom nos chutes de média distância.
O Liverpool (para Benítez e seus atletas, é melhor hoje que em 2005) não tem problemas. Já o Milan faz algum mistério na defesa e no ataque. "Já sei o time que escalarei, mas não vou revelar", falou Ancelotti, que conta com a recuperação física de Maldini e pode optar entre Inzaghi ou Gilardino na frente.
NA TV - Milan x Liverpool, ESPN e Record, ao vivo, às 15h45.
Folha Online
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