Dentre os 32,1 milhões de pessoas que acessaram em 2005, a maior parte era de homens (16,2 milhões), tinha entre 30 a 39 anos (5,8 milhões), 13,9 milhões eram estudantes, 20 milhões integravam a população ocupada e 4,2 milhões era de trabalhadores de serviços administrativos.
Segundo a pesquisa, os internautas tinham em média 28 anos de idade, 10,7 anos de estudo e um rendimento médio mensal domiciliar per capita de R$ 1.000. Além disso, metade dos internautas utilizou a rede no domicílio em que morava e 39,7% em seu local de trabalho. A conexão discada à Internet mostrou-se mais difundida que a banda larga.
Distrito Federal tem o dobro do percentual nacional de internautas
Segundo a pesquisa, os percentuais de pessoas que acessaram a rede nas regiões Norte (12,%) e Nordeste (11,9%) foram inferiores aos verificados nas regiões Sudeste (26,3%), Sul (25,6%) e Centro-Oeste (23,4%). O maior percentual de internautas foi encontrado no Distrito Federal (41,1%), seguido por São Paulo (29,9%) e Santa Catarina (29,4%). Os menores valores foram os de Alagoas (7,6%) e Maranhão (7,7%).
Jovens de 15 a 17 anos acessam mais
A pesquisa verificou que a utilização da Internet estava mais concentrada nos grupos etários mais jovens. Na população de 15 a 17 anos de idade, 33,9% das pessoas acessaram essa rede. Esse percentual foi caindo com o aumento da faixa de idade, atingindo 7,3% nas pessoas de 50 anos ou mais. A proporção de pessoas que acessaram a Internet no grupo etário de 10 a 14 anos (24,4%), ficou acima daqueles das idades a partir de 30 anos, tanto na parcela feminina como na masculina.
Metade dos internautas acessa de casa
O levantamento mostrou que 52,4% dos internautas utiliza mais de um local para se conectar. No total de pessoas que utilizaram a Internet, metade (16,1 milhões) acessou no domicílio em que morava e 39,7% em seu local de trabalho. O uso da Internet em centro público de acesso gratuito foi o que apresentou o menor percentual (10%), representando menos da metade do referente à utilização em centro público de acesso pago (21,9%). O acesso em estabelecimento de ensino atingiu 25,7%.
Confrontando os resultados por sexo, verificou-se que, na população masculina, as proporções de internautas no local de trabalho (43,5%) e em centro público de acesso pago (24,1%) foram mais altas que as do contingente feminino (35,8% e 19,6%, respectivamente). Por outro lado, o percentual de mulheres usuárias da Internet que a utilizam em estabelecimento de ensino (27,8%) ultrapassou o dos homens (23,6%).
Falta de computador é o principal motivo para não utilizar a rede
A falta de computador é o principal motivo alegado pelas pessoas que não utilizam a Internet (37,2%). Entre os estudantes, aproximadamente metade deles (50,6%) não acessaram a rede por esta razão. A parcela das pessoas que não usaram a Internet por não acharem necessário ou por não quererem ficou em 20,9% e a das que não sabiam utilizar a rede, em 20,5%.
Em 2005, conexão discada era mais freqüente que a banda larga
Dos internautas que acessam em casa, 52,1% tinha somente a conexão discada; 41,2% unicamente a banda larga e 6,7% ambas as formas de acesso. A Região Centro-Oeste foi a única em que a proporção de pessoas que tinham somente a conexão discada (38,7%) foi menor que a das que dispunham unicamente da banda larga para acessar a Internet (57,1%) e a Nordeste foi a que apresentou os resultados mais próximos (47,1% para a conexão discada e 46,2% para a ligação por banda larga).
Mais celulares que Internet
A pesquisa revelou ainda que a posse de telefone celular para uso pessoal mostrou-se mais difundida na população do que o acesso a Internet.
No total de pessoas acima de 10 anos, 36,7% (56 milhões) têm telefone celular para uso pessoal. As proporções de pessoas que possuem para uso pessoal nas regiões Sul (47,6%) e Centro-Oeste (47,5%) foram as mais elevadas, vindo em seguida o Sudeste (41,0%). Os resultados foram muito menores nas regiões Norte (26,8%) e Nordeste (23,8%). Nas unidades da federação, o Distrito Federal deteve o mais elevado percentual de pessoas que têm celular para uso pessoal (66,3%), seguido do Rio Grande do Sul (54,7%).
No outro extremo, os menores percentuais desse indicador foram os do Maranhão (14,2%) e Piauí (16,8%). Nas regiões metropolitanas o distanciamento entre os valores extremos foi menor. Os mais baixos percentuais foram os das Regiões Metropolitanas de Fortaleza (40,0%) e Belém (40,7%) e o maior, destacado dos demais, foi o da Região Metropolitana de Porto Alegre (63,3%).
Em 2005, o percentual de homens com celular (38,2%) é maior do que o de mulheres (35,4%) e quase a metade (49,4%) das pessoas da faixa etária de 25 a 29 anos têm o aparelho. Esse percentual ficou em 19,3% na faixa etária de 10 a 14 anos, e 16,9%, na de 60 anos ou mais de idade. Este comportamento foi observado em todas as grandes regiões, exceto na Sul, em que o máximo desse indicador ocorreu na faixa de 20 a 24 anos de idade.
O rendimento médio mensal domiciliar das pessoas que possuem telefone celular para uso pessoal alcançou R$ 772 enquanto o das que não têm este tipo de telefone ficou em R$ 299.
O Dia
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