O Ibama em Mato Grosso do Sul está intensificando o combate a produção ilegal de carvão vegetal no Estado. O foco da fiscalização tem sido as carvoarias e as siderúrgicas, tanto que nos últimos quatro anos, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (9) pelo órgão, foram aplicadas R$ 133 milhões em multas para as empresas que consomem o produto (siderurgia), e R$ 1,8 milhão para as que o processam e transportam.
Segundo o Ibama, um dos principais exemplo desse trabalho foi a Operação Rastro Negro, desenvolvida a partir de 2007 em parceria com a Polícia Federal, e que identificou toda a cadeia produtiva do carvão ilegal, mapeando desde o desmatamento irregular até a comercialização em siderúrgicas locais e em Minas Gerais.
O superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, David Lourenço, diz que além dessas ações pontuais o trabalho de fiscalização do órgão contra o carvão ilegal é constante, e que uma prova do sucesso dessa iniciativa é o estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente nesta semana que aponta que o Pantanal é um dos biomas mais preservados do País, com cobertura vegetal ainda original de 83%.
Apesar disso, Lourenço, diz que as ações serão intensificadas e até o fim do ano pelo menos dez grandes operações de combate ao desmatamento serão realizadas no Pantanal, para assegurar a preservação do bioma.
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