Cahé garante que Maradona se sentiu mal por "desajustes em sua dieta" e não pelo seu conhecido vício em cocaína, pelo qual sofreu um severo tratamento há alguns anos.
Em uma nota emitida pelo Sanatório Güemes, onde o argentino está internado, os médicos que o atenderam informaram que "o paciente Diego Armando Maradona entrou no Sanatório para a realização de exames complementares devido a uma descompensação que sofreu no dia de hoje (quarta). A mesma não está relacionada com o vício de drogas perigosas".
Os boatos que vêm circulando na imprensa argentina são de que Maradona já não se sentia bem há alguns dias, quando começou a engordar novamente e foi visto fumando charutos e em estado alterado por bebidas alcoólicas.
Desde que deixou os campos de futebol, a vida de Maradona tem passado por altos e baixos. O primeiro sinal preocupante sobre o estado de sua saúde foi em 1997, no Chile, após a participação de um programa de televisão, ocasião em que foi internado. Em 2000, já com um excesso de peso, foi novamente internado no Uruguai, com uma forte crise de hipertensão devido a altas doses de cocaína que havia usado.
Depois de passar uma semana com respirador artificial, em 2004, e com risco de morte, Maradona acabou sendo internado numa clínica especializada em tratamento de viciados em drogas. Em março do ano seguinte, com 121 quilos, e vários episódios de crises cardíacas, o ex-jogador foi submetido a uma cirurgia gástrica para reduzir o tamanho de seu estômago.
Alguns meses depois, com a silhueta recuperada, alto astral e com uma nova esperança, o eterno número 10 da Argentina estreou um programa na televisão e voltou a brilhar em todas as capas de jornais e revistas.
Ele até tinha voltado a fazer do futebol um bom negócio. Maradona armou apresentações de showball (uma mistura de futebol de salão com society, jogado só com ex-craques). No último verão, Diego apareceu de novo com excesso de peso, e a sua internação na noite de quarta-feira não surpreendeu a Argentina já desiludida com o sonho de vê-lo completamente equilibrado.
Estadão
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