Uma pesquisa aprovada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), através do edital da Cadeia Produtiva da Mandioca, vai avaliar o tratamento dado aos resíduos líquidos produzidos nas indústrias de pequeno e médio porte que beneficiam a mandioca no Estado.
Coordenado pelo professor Carlos Nobuyoshi Ide, o estudo intitulado “Tratamento de Efluentes Líquidos de Fecularia e Biossistema Integrado para a Cadeia Produtiva da Mandioca” receberá financiamento de R$ 13,7 mil da Fundação, sendo executado durante dois anos na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a pesquisadora Paula Loureiro Paulo, integrante do projeto, o objetivo principal é otimizar e incorporar o uso dos sub-produtos gerados na fabricação da fécula e da farinha da mandioca, em indústrias de pequeno e médio porte, além de investigar o tratamento pelo qual passam os efluentes antes de serem lançados no ambiente.
Paula lembra que a poluição causada pelo gerenciamento inadequado dos resíduos produzidos nas fecularias e farinheiras é bastante séria e já está presente em grande escala em Mato Grosso do Sul.
Inúmeros resíduos são produzidos no processo de extração do amido da mandioca. Porém, o mais poluente é o chamado “manipueira”, considerado bastante ácido e rico em matéria orgânica. Se for despejado em cursos d’água, ele pode provocar a morte de peixes e gado, além de afetar a qualidade da água, da fauna e flora e de provocar mau cheiro.
Conforme a pesquisadora, as farinheiras e fecularias do Estado, independente do porte, não tratam ou tratam precariamente os resíduos líquidos.
Através do estudo será feito ainda um levantamento das comunidades indígenas e dos assentamentos rurais que produzem o tubérculo em Mato Grosso do Sul. A intenção é investigar como são tratados os resíduos gerados com o beneficiamento da mandioca por essas populações. Paula Loureiro conta que em algumas comunidades a mandioca é descascada às margens de córregos e rios e as cascas são lançadas diretamente na água.
Estima-se que a execução do estudo trará benefícios, em especial, para as pequenas comunidades rurais. A meta é ensinar aos índios e assentados a melhor maneira de aproveitar todos os sub-produtos que a mandioca pode oferecer. Segundo Paula, os resíduos líquidos, por exemplo, após passar por tratamento para “purificação” poderão ser reutilizados para a produção de crustáceos e peixes, a serem consumidos pelas próprias comunidades produtoras de mandioca.
Outra alternativa é a produção de biogás através de um reator que faria o tratamento da “manipueira”.
Originária da América do Sul, a mandioca constitui um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.
Mais informações através dos telefones 351-2550 ou 9902-4830.
Coordenado pelo professor Carlos Nobuyoshi Ide, o estudo intitulado “Tratamento de Efluentes Líquidos de Fecularia e Biossistema Integrado para a Cadeia Produtiva da Mandioca” receberá financiamento de R$ 13,7 mil da Fundação, sendo executado durante dois anos na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a pesquisadora Paula Loureiro Paulo, integrante do projeto, o objetivo principal é otimizar e incorporar o uso dos sub-produtos gerados na fabricação da fécula e da farinha da mandioca, em indústrias de pequeno e médio porte, além de investigar o tratamento pelo qual passam os efluentes antes de serem lançados no ambiente.
Paula lembra que a poluição causada pelo gerenciamento inadequado dos resíduos produzidos nas fecularias e farinheiras é bastante séria e já está presente em grande escala em Mato Grosso do Sul.
Inúmeros resíduos são produzidos no processo de extração do amido da mandioca. Porém, o mais poluente é o chamado “manipueira”, considerado bastante ácido e rico em matéria orgânica. Se for despejado em cursos d’água, ele pode provocar a morte de peixes e gado, além de afetar a qualidade da água, da fauna e flora e de provocar mau cheiro.
Conforme a pesquisadora, as farinheiras e fecularias do Estado, independente do porte, não tratam ou tratam precariamente os resíduos líquidos.
Através do estudo será feito ainda um levantamento das comunidades indígenas e dos assentamentos rurais que produzem o tubérculo em Mato Grosso do Sul. A intenção é investigar como são tratados os resíduos gerados com o beneficiamento da mandioca por essas populações. Paula Loureiro conta que em algumas comunidades a mandioca é descascada às margens de córregos e rios e as cascas são lançadas diretamente na água.
Estima-se que a execução do estudo trará benefícios, em especial, para as pequenas comunidades rurais. A meta é ensinar aos índios e assentados a melhor maneira de aproveitar todos os sub-produtos que a mandioca pode oferecer. Segundo Paula, os resíduos líquidos, por exemplo, após passar por tratamento para “purificação” poderão ser reutilizados para a produção de crustáceos e peixes, a serem consumidos pelas próprias comunidades produtoras de mandioca.
Outra alternativa é a produção de biogás através de um reator que faria o tratamento da “manipueira”.
Originária da América do Sul, a mandioca constitui um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.
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