A Mesa Diretora da Câmara deve discutir nesta quarta-feira a proposta de aumento da verba de gabinete de R$ 50,8 mil para R$ 65,1 mil mensais. Essa verba é destinada ao pagamento de até 26 assessores --com salários que variam de R$ 601 até R$ 8.040.
Oficialmente, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), diz que o assunto não deve entrar na pauta da reunião de hoje, mas integrantes da Mesa dizem que o assunto não tem como ficar de fora da discussão.
Uma das propostas em estudo na Câmara é aumentar a verba de gabinete para compensar os CNEs (cargos de natureza especial) da Casa.
Chinaglia suspendeu as contratações de assessores pelas lideranças partidárias atendendo a um pedido do PR. O partido se sentiu prejudicado com a distribuição de cargos definida na gestão do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), antecessor de Chinaglia na presidência da Câmara.
Pela resolução assinada por Aldo, os cargos na Casa passariam neste ano a ser distribuídos de acordo com o número de deputados eleitos por cada legenda. Como o PR quase duplicou o número de deputados filiados ao partido depois das eleições, agora reivindica mudanças na regra.
Antes da decisão, Aldo cortou pouco mais de 1.000 cargos de confiança na Câmara --o que incluiu as lideranças partidárias. A ausência dos cargos aliada às mudanças nas regras provocou a reação de diversos partidos. O líder do PR propõe que, para resolver o problema, a Mesa Diretora da Casa deve estabelecer anualmente o número de cargos a que cada liderança tem direito a preencher de acordo com as suas bancadas.
Folha Online
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