O novo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou nesta quarta-feira que entregará ainda esta semana ao Ministério das Comunicações a reforma do estatuto da empresa, já aprovada no âmbito do conselho de administração.
A reforma deixará a estatal com "melhor governança, mais parecida com Petrobras, com o Banco do Brasil, com a Caixa Econômica, principalmente", afirmou Pinheiro.
Segundo ele, os Correios serão obrigados a publicar balanços anuais, até 30 de abril. Além disso, o presidente da diretoria executiva deixará de ser automaticamente o presidente do conselho, que passará a ser indicação do ministro das Comunicações.
"A reforma deixa a empresa com maior transparência perante a sociedade e perante o governo", disse.
Pinheiro destacou que os Correios serão uma das primeiras empresas a eleger um representante dos trabalhadores no conselho de administração, determinação de lei sancionada pelo ex-presidente Lula em 28 de dezembro.
As mudanças não significam abertura de capital da estatal, portanto o processo de licitação não será alterado, permanecerá subordinado à lei das licitações. O reforma autorizará ainda a criação de subsidiárias.
DIRETORIA
O presidente esteve reunido com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Na saída, falou que a diretoria recém-empossada da estatal não será mexida.
Sobre o diretor Larry Manoel Medeiros de Almeida, que foi condenado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) por irregularidades na direção dos Correios no Rio Grande do Sul, o presidente afirmou que todas as questões já foram resolvidas.
"O diretor Larry tem todas as condições legais para continuar no cargo que está ocupando", disse.
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