A prefeitura de Caarapó promoveu um grande ato público na praça central da cidade, na manhã da última sexta-feira, Dia Nacional de Luta contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento mobilizou cerca de mil pessoas, entre alunos das escolas das redes estadual, municipal e particular de ensino, e autoridades políticas, civis, militares e religiosas.
“Esse é um assunto que temos que encarar com seriedade e a comissão responsável pelo combate ao abuso e exploração sexual infanto-juvenil tem o apoio da administração municipal para efetivamente combater esse mal que fere a dignidade das nossas crianças e afeta, às vezes de maneira irreversível, o futuro delas”, pregou o prefeito Mateus Palma de Farias (PR). “Por isso, precisamos principalmente executar ações de prevenção, conscientizando a sociedade, mas também incentivando a denúncia de eventuais ocorrências”, acrescentou.
A mesma linha de pensamento foi seguida pela coordenadora da Comissão Municipal de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Luciene Cavalheiri, pela presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Évinei Arce da Silva Oliveira, pelo comandante da Polícia Militar local, capitão Carlos Magno da Silva, pela secretária de Ação Social, Ivete Gimenes, pelo representante das escolas indígenas, Eliel Benites, pela representante da APAE, Marinalva de Souza Farias, e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Aparecido dos Santos, que fizeram uso da palavra no evento.
Caarapó conta com uma Comissão de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-juvenil, criada em 2005 e reformulada em 2006, que tem como objetivo fiscalizar e acompanhar os casos. É composta por vinte e três membros de instituições governamentais, não-governamentais e sociedade civil e se reúne na primeira segunda-feira de cada mês, no Centro de Atendimento da Criança e do Adolescente.
A prefeitura ainda mantém o Projeto Sentinela, que atende as crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual. A equipe do programa, que é composta pelas técnicas Luciene Cavalheiri, Rosângela Ramos Baratela e Rúbia Deise Durand, presta atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7 às 11h e das 13 às 17h. O telefone do projeto é o 3453-1387. Denúncias de abusos e exploração sexual infanto-juvenil podem ser feitas no telefone 190, da Polícia Militar, e no 3453-1192, do Conselho Tutelar.
Fátima News
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