O Brasil ficou em 6º lugar, entre 60 países, em um ranking mundial de combate à mortalidade infantil, divulgado nesta quarta-feira pela organização Save the Children. Entre 1990 e 2005, o Brasil reduziu de 60 para 33 o número de crianças com menos de cinco anos mortas a cada mil nascidas vivas.
Para a Save the Children, houve "um grande salto" no Brasil e em outros países que melhoraram sua situação. Mas esses países ainda "têm um longo caminho até alcançar resultados satisfatórios", avaliou a entidade.
O relatório fez a comparação entre 60 países onde ocorrem 94% das mortes de crianças com menos de cinco anos no mundo.
Medidas simples
O relatório comparou também a utilização de soluções de baixo custo para reduzir a mortalidade infantil.
O Brasil adota quase todas de maneira satisfatória, mas apenas 28% das crianças com menos de cinco anos que sofrem de diarréia recebem hidratação oral e alimentação constante, destacou o estudo.
Os maiores avanços foram registrados no Egito, que reduziu sua taxa de 104 para 33 mortes a cada mil nascimentos, entre 1990 e 2005.
Uma campanha que tinha como bordão "mãe saudável, criança saudável", em que mães e filhos compartilhavam o centro das atenções, melhorou a oferta de serviços em acompanhamento pré-natal e planejamento familiar, disse o estudo.
A ONG destacou que Indonésia, Bangladesh, Nepal e Filipinas também melhoraram consideravelmente suas taxas de mortalidade infantil.
"Se 75 anos de experiência de campo nos ensinaram alguma coisa, é que a qualidade das vidas das crianças depende da saúde, segurança e bem-estar de suas mães", disse Charles McCormack, presidente da ONG.
"Ao prover o acesso das mães a educação, oportunidades econômicas e serviços de assistência de infantil, garantimos que mães e seus filhos terão as melhores chances de sobreviver e se desenvolver".
Mídia Max
Junte-se a nós no WhatsApp!
Toque no botão abaixo e entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp para receber atualizações em primeira mão.
Entrar