O Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) manteve pelo terceiro mês consecutivo a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 16%.
Mais uma vez, a justificativa dada pela autoridade monetária foi o temor de novas pressões inflacionárias, que poderia comprometer a meta de 5,5% prevista para este ano.Em todo o ano de 2004, o Banco Central cortou a taxa Selic em apenas duas ocasiões: em março, quando o juros caiu de 16,50% para 16,25% e em abril, quando foi reduzido para os atuais 16%.

No ano passado, a Selic caiu 10 pontos percentuais, dos 26,5% do final de 2002 para 16,50% em dezembro de 2003.
"Avaliando as perspectivas para a trajetória da inflação em 2004 e 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 16% ao ano, sem viés", informou a nota do BC sobre a decisão da reunião que teve início ontem e terminou no final da tarde de hoje. O próximo encontro será nos dias 17 e 18 de agosto.
A decisão de manter os juros inalterados ficou dentro das expectativas do mercado. Uma das justificativas apresentadas pelos economistas para a aposta --confirmada-- de manutenção dos juros é o comportamento conservador que o BC adotou todas as vezes em que se verificou algum tipo de pressão inflacionária.
O mercado financeiro prevê que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculada pelo IBGE, poderá atingir os 7,08% neste ano. A expectativa, apesar de estar dentro da margem de manobra do BC, que é de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, estoura o indicador, usado como balizador para a meta traçada pelo Banco Central.
Além dos reajustes das tarifas no Brasil, que pressionam os índices de inflação, o mercado --e, conseqüentemente o Banco Central-- está atento também às oscilações do preço do petróleo no mercado internacional. Além disso, ontem, o presidente do Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), Alan Greenspan, disse que poderá subir os juros mais rápido que o esperado.
A outra preocupação do governo é o aquecimento da economia, especialmente da indústria, que já opera em níveis recordes da capacidade instalada. Caso não sejam feitos os investimentos necessários, o governo teme que haja uma crise de demanda, o que pressionaria ainda mais os preços no futuro.
Teme-se que em um ambiente de aquecimento da economia seja mais fácil repassar aumentos para o consumidor. Como o teto da meta de inflação é de 8%, não sobra muito espaço para acomodar a alta de preços. Com relação à inflação deste ano, pouco se pode fazer. É necessário um espaço de cinco a seis meses para que se percebam efeitos da política monetária. A preocupação transborda para 2005, quando a meta de inflação será menor, de 4,5%.
Mais uma vez, a justificativa dada pela autoridade monetária foi o temor de novas pressões inflacionárias, que poderia comprometer a meta de 5,5% prevista para este ano.Em todo o ano de 2004, o Banco Central cortou a taxa Selic em apenas duas ocasiões: em março, quando o juros caiu de 16,50% para 16,25% e em abril, quando foi reduzido para os atuais 16%.

No ano passado, a Selic caiu 10 pontos percentuais, dos 26,5% do final de 2002 para 16,50% em dezembro de 2003.
"Avaliando as perspectivas para a trajetória da inflação em 2004 e 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 16% ao ano, sem viés", informou a nota do BC sobre a decisão da reunião que teve início ontem e terminou no final da tarde de hoje. O próximo encontro será nos dias 17 e 18 de agosto.
A decisão de manter os juros inalterados ficou dentro das expectativas do mercado. Uma das justificativas apresentadas pelos economistas para a aposta --confirmada-- de manutenção dos juros é o comportamento conservador que o BC adotou todas as vezes em que se verificou algum tipo de pressão inflacionária.
O mercado financeiro prevê que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculada pelo IBGE, poderá atingir os 7,08% neste ano. A expectativa, apesar de estar dentro da margem de manobra do BC, que é de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, estoura o indicador, usado como balizador para a meta traçada pelo Banco Central.
Além dos reajustes das tarifas no Brasil, que pressionam os índices de inflação, o mercado --e, conseqüentemente o Banco Central-- está atento também às oscilações do preço do petróleo no mercado internacional. Além disso, ontem, o presidente do Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), Alan Greenspan, disse que poderá subir os juros mais rápido que o esperado.
A outra preocupação do governo é o aquecimento da economia, especialmente da indústria, que já opera em níveis recordes da capacidade instalada. Caso não sejam feitos os investimentos necessários, o governo teme que haja uma crise de demanda, o que pressionaria ainda mais os preços no futuro.
Teme-se que em um ambiente de aquecimento da economia seja mais fácil repassar aumentos para o consumidor. Como o teto da meta de inflação é de 8%, não sobra muito espaço para acomodar a alta de preços. Com relação à inflação deste ano, pouco se pode fazer. É necessário um espaço de cinco a seis meses para que se percebam efeitos da política monetária. A preocupação transborda para 2005, quando a meta de inflação será menor, de 4,5%.
Folha Online
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