O embargo da soja brasileira exportada para a China será discutido, no segundo semestre, pelas comissões de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O debate, que foi pedido nas duas comissões pelo deputado Fernando Gabeira (sem partido-RJ), deve contar com a participação da Frente Parlamentar de Biossegurança.
Queda na cotação
A China suspendeu o embargo depois de negociação com o governo brasileiro, no último dia 21 de junho, na qual foi definido um novo critério de avaliação da soja a ser embarcada.
O objetivo principal da China, ao suspender o desembarque do grão, porém, foi plenamente atingido, uma vez que o preço da commodity (títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários nas bolsas de mercadorias) desabou no período entre 28 de maio, quando o embargo foi anunciado, e o dia 21 de junho. Nesse intervalo a tonelada da soja era comercializada por 320 dólares (cerca de R$ R$ 960). Hoje, vale 260 dólares (aproximadamente R$ 780), um desvalorização de 18,75%.
Negociação
O acordo foi firmado no Ministério da Quarentena da China e contou com a participação do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto - estado mais afetado pelo embargo -, e do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano. Pelo menos 70% da soja gaúcha segue para a China. Além da redução do preço, o Rio Grande do Sul enfrenta uma redução da safra estimada em 42%, em comparação ao que foi colhido no ano passado, por causa de problemas climáticos.
R$ 3 bilhões de prejuízo
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revelam que somente com a queda das cotações do grão, o prejuízo para o Brasil será de cerca de 1 bilhão dólares (mais de R$ 3 bilhões). Sem contar as despesas com diárias e multas, que deverão ser pagas pelos navios brasileiros aos portos chineses.
Queda na cotação
A China suspendeu o embargo depois de negociação com o governo brasileiro, no último dia 21 de junho, na qual foi definido um novo critério de avaliação da soja a ser embarcada.
O objetivo principal da China, ao suspender o desembarque do grão, porém, foi plenamente atingido, uma vez que o preço da commodity (títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários nas bolsas de mercadorias) desabou no período entre 28 de maio, quando o embargo foi anunciado, e o dia 21 de junho. Nesse intervalo a tonelada da soja era comercializada por 320 dólares (cerca de R$ R$ 960). Hoje, vale 260 dólares (aproximadamente R$ 780), um desvalorização de 18,75%.
Negociação
O acordo foi firmado no Ministério da Quarentena da China e contou com a participação do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto - estado mais afetado pelo embargo -, e do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano. Pelo menos 70% da soja gaúcha segue para a China. Além da redução do preço, o Rio Grande do Sul enfrenta uma redução da safra estimada em 42%, em comparação ao que foi colhido no ano passado, por causa de problemas climáticos.
R$ 3 bilhões de prejuízo
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revelam que somente com a queda das cotações do grão, o prejuízo para o Brasil será de cerca de 1 bilhão dólares (mais de R$ 3 bilhões). Sem contar as despesas com diárias e multas, que deverão ser pagas pelos navios brasileiros aos portos chineses.
Agência Câmara
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar