Fogo que dura mais de três dias, em áreas de reserva legal, na saída para Cuiabá (MT), quase atingiu loja de departamentos e também tem tirado a paz de moradores do condomínio Alphaville, em Campo Grande. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram em acostamento de rodovia do mini anel da região e foi se alastrando em direção as residência, até chegar em parque ecológico municipal, localizado na rua da frente do condomínio.
De acordo com um dos moradores do local, a fumaça era tanta que no meio da madrugada de sábado para domingo (18), crianças começaram a passar mal e tiveram que ser atendidas com inalação e umidificadores de água. Toalhas foram espalhadas por toda a casa e alguns passaram a noite tossindo. “As crianças acordaram 3h da manhã e não conseguiram respirar dentro de casa e desde cedo estamos tentando apagar o fogo. Todos os moradores estão reclamando muito”, disse o morador Roberto Czech de 48 anos.
Mais de 20 mil litros de água foram utilizados para tentar conter o fogo. Porém, bombeiros estão no local com borrifos de água para combater pequenos focos que ainda persistem. “Está ventando demais e se não conter esses pequenos focos, corre o risco de alastrar para outras áreas”, declarou a sargento Ana Lucia Francelino.
Além de dois caminhões do Corpo de Bombeiros, mais um tanque de água, carregado por um trator, foi disponibilizado pela Associação de Moradores do Alphaville.
O Alphaville I foi a área mais prejudicada com as fuligens, mas moradores do II também reclamaram e disseram que a sujeira nas casas está muito grande. “Tá feio, casa não para limpa por causa do vento e da fuligem e umidificador ligado 24h”, disse a moradora Bruna Queiroz, de 34 anos.
OUTRO PROBLEMA
Além de atingir os moradores do condomínio, o fogo também ocasionou problemas para os funcionários da loja de departamentos Leroy Merlin. De acordo com trabalhadores do local, na última sexta-feira (16), brigadistas da loja foram acionados para conter o fogo que estava invadindo muro da lateral.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, de acordo com funcionários, eles demoraram muito e por esse motivo brigadistas utilizaram hidrantes da loja para apagar o fogo. “Estava muito perigoso e nossa mangueira de incêndio não alcança além do território da loja e do pátio, então não foi possível utiliza-la”, afirmou uma das funcionárias.
A sargento Ana Lúcia declarou que quando os bombeiros chegaram no local da ocorrência, o fogo já tinha sido apagado.
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