Um dos maiores massacres da história da máfia em Capitan Bado completou sete anos neste domingo (13). Os crimes foram mais que uma guerra entre quadrilhas pelo poder. O Clã que fez fortuna através do tráfico foi praticamente exterminado a mando do mega traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar”.
De acordo com o Capitan Bado,os irmãos Ramon e Mauro Morel,conhecido como”Neni” e um segurança da família foram executados por quatro pistoleiros em uma chácara na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Participaram do crime “Chapolin” que atualmente está preso em Bangu-1 no Rio de Janeiro, ”Chiquinho Meleca” que já está morto além de mais dois pistoleiros.
A família Morel controlava o tráfico na região há quatro gerações e terminou em uma disputa com a quadrilha de Beira-Mar.
Na época do fato que ocorreu em 2001, Beira-Mar que estava foragido da polícia desde 1997 chegou a telefonar para um jornalista paraguaio e em entrevista que durou cerca de 45 minutos , ele assumiu a morte dos irmãos Morel.
O megatraficante disse na época que matou porque se sentiu traído e chegou até a elogiar João Morel ,chefão do clã e pai dos dois rapazes mortos. ‘‘Respeito o senhor Morel, mas sei que ele não vai me perdoar por eu ter matado seus filhos’’, declarou Beira-Mar.
Em 21 de janeiro João Morel que estava preso desde 30 de maio de 2000, foi assassinado a navalhadas dentro da cela 38 do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. O detento Odair Moreira da Silva assumiu a autoria do crime e negou qualquer relação com Beira-Mar.
Conforme publicado no site Capitan Bado, o caso completou no dia 13 sete anos sem que a Justiça e o Mistério Público do Paraguai tenham movido uma palha nas investigações.
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